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Especialistas em intercâmbio veem 2016 com bons olhos

E lá se foi 2015, a meta agora é superar a crise e viver um ano melhor. Muitas pessoas, principalmente os mais jovens, têm nos programas de intercâmbio um grande desejo para a vida.

Infelizmente muitos acabam desistindo por imaginar que o investimento seja algo inatingível. O fato é que estudar no exterior é possível e, para dar certo, é preciso apenas um pouco de planejamento. Se você deseja realizar esse sonho e colocar o intercâmbio como meta para 2016, alguns especialistas relacionam dicas importantes.

Foto de: Istockphoto

Intercâmbio

Em meio à crise, empresas estão otimistas

De acordo com a diretora de marketing da Global Study franquia de intercâmbios, Ana Luisa D’Arcadia Siqueira, para iniciar o planejamento, o melhor é listar todos os gastos que você terá, incluindo os custos com curso, acomodação, alimentação, passagem, seguro saúde etc. O ideal é analisar as finanças pessoais antes de decidir o destino e o tempo de viagem, assim dá para saber quanto é possível reservar por mês. Depois disso fica mais fácil projetar uma data de embarque – é muito importante definir a data, mesmo que mude, este será o ponto de partida para tomar todas as decisões referentes ao intercâmbio, inclusive o destino.

Na avaliação de Ana Luisa, viajar em baixa temporada é uma excelente forma de economizar. Além da passagem aérea, acomodação e curso também podem sair mais em conta. Em relação à passagem aérea, quanto mais cedo se compra, maiores as chances de se conseguir um bom preço. É bom ficar atento porque alunos com até 35 anos têm direito a passagem de estudante, que oferece tarifas mais convidativas e maior flexibilidade para mudanças nas datas de embarque.

Além de todas essas dicas, em alguns destinos, como Austrália, Nova Zelândia e Irlanda, é permitido que estudantes trabalhem. Seguindo a sequência de dicas, o analista de pesquisa de marketing, Felipe Capucho Espindola, 25 anos, tem um olhar de quem vai viver na prática a experiência. Ele está de malas prontas para partir rumo à Irlanda.

Felipe tem um visto de oito meses que pode ser renovado por duas vezes, totalizando um período de dois anos. Ele ainda vai poder estudar e trabalhar até 20 horas semanais para ajudar nos custos. “Espero conseguir crescer profissionalmente, buscarei oportunidades de emprego e aprender uma filosofia de trabalho diferente do que estamos acostumados no Brasil e principalmente crescer como pessoa”, entusiasma-se.

Quando questionado se nesse período de crise encontrou vantagens para o intercâmbio, o jovem afirma que é difícil, mas não é impossível encontrar uma luz no fim do túnel, em meio às turbulências atuais, pois as agências para não perderem seus clientes, fazem promoções congelando o câmbio das moedas, o preço das passagens áreas e trazem promoções que ajudam na hora de fechar um pacote de estudos e realizar compras. “Com tantas promoções, sonhar com um intercâmbio na atual situação econômica do país ainda é possível”, indica. 

Desafios

Para Felipe o maior problema é a variação de câmbio das moedas. “Na minha opinião o que mais afeta é a intensa variação diária do Dólar e do Euro, pois não consigo me programar para fazer a troca da moeda, porque em um dia vale uma coisa, no outro dia outra.” Felipe dá mais dicas para quem estiver interessado. “A dica que eu deixo é o planejamento, porque sem planejamento esse objetivo fica mais distante, pesquise bem as agências e informe-se sobre a reputação delas, procure saber o máximo de informações sobre o país de destino, leis, geografia, clima, cultura, religiões, mercado de trabalho, tudo que seja possível, assista a vídeos na internet, converse com pessoas que já fizeram intercâmbio. Não haja por impulso, meu planejamento durou um ano e quatro meses e não me arrependo de ter aberto mão de várias coisas para poder realizá-lo”, explica. 

Diminui preferência por destinos tradicionais

Segundo o gerente de uma unidade de São Paulo (SP) da World Study, Rafael Mack Detlinger de Figueiredo, houve uma mudança nos destinos e nos tipos de programas que são mais procurados, Canadá e Austrália, são atualmente destinos mais solicitados. Canadá pela proximidade com os Estados Unidos e pelo valor dos cursos que ainda são muito atrativos. Já a Austrália pela possibilidade de aliar curso e trabalho, e também pelo clima que é bem parecido com o que temos por aqui.

Ele confirma que o público jovem ainda é o maior. “Os adolescentes que saíram do colégio e ainda estão em dúvida sobre sua graduação, e os jovens que terminaram sua faculdade e querem aprimorar o idioma antes de ingressar no mercado de trabalho continuam sendo o público que mais procura um intercâmbio.”

Rafael afirma que a crise não é mais nenhuma surpresa e quem realmente quer viajar consegue se planejar financeiramente e encaixar um intercâmbio em seus planos. “Projetamos que este ano será melhor que 2015. Fazer um intercâmbio acrescenta muito mais que simplesmente aprender um idioma ou se especializar em alguma área de atuação, a troca cultural e a experiência de morar no exterior traz um conhecimento que nossos alunos levam para o resto da vida.”

Ana Luísa complementa que em momentos de instabilidade e insegurança, os profissionais buscam se qualificar para conseguir novas oportunidades e boas posições no mercado de trabalho.

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