Por Allan Ribeiro Em Notícias

6º dia: Devotos lembram cardeal dom Aloísio Lorscheider

A figura de dom Aloísio Lorscheider foi recordada no sexto dia da Novena da Padroeira. A homenagem ao cardeal que esteve à frente da arquidiocese de Aparecida entre os anos de 1995 e 2004 ocorreu em decorrência de seu aniversário. Um quadro com a imagem do religioso conduziu a procissão de entrada do Santíssimo.

Foto de: Allan Ribeiro / JS

Dom Aloísio Lorscheider - Allan Ribeiro JS

Dom Aloísio Lorscheider é lembrado
no dia que completaria 91 anos
de vida

Se estivesse vivo, o bispo completaria 91 anos nesta quinta-feira. “A gente sabe quanto bem ele fez em favor do Santuário e também do nosso povo aqui da arquidiocese de Aparecida. Lembramos com carinho dessa figura”, diz o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida.

Antes do início da homilia, o bispo de Campos, dom Roberto Francisco Ferrería Paz, convidado da noite, também fez uma menção a dom Aloísio e afirmou que tem admiração pelo cardial. “Queremos lembrá-lo porque ele está na alma do Santuário junto a Maria”, expressou.

O tema da noite foi Maria: Mãe plenificada pelo Pai! e convidou os fiéis de meditarem a assunção de Maria. O bispo colocou que Maria é sinal da presença do Espirito na vida do mundo. Segundo ele, Nossa Senhora se torna e continua a ser protagonista da história.

Com o corpo espiritualizado Maria está mais perto de nós e plenamente viva e se torna a presença da nova arca da aliança, segundo expõe o religioso. “A Virgem gloriosa é sinal do jeito agir. Ela exalta os pequenos, liberta os pobres e humildes, intervém nas reviravoltas e mudanças da história e favor dos oprimidos”.

Dom Roberto buscou exemplos concretos para exemplificar a temática. Ele expôs que o aborto, a eutanásia, a tortura, a pedofilia, o tráfico de pessoas, o trabalho escravo, depõe contra Maria assunta e contra a vida humana.

O bispo apresenta que em um mundo como o de hoje, marcado pela violência, pela desigualdade e corrupção, esses mistérios de esperança e glória vem despertar no povo romeiro, povo peregrino, a capacidade de sonhar. De acordo com o celebrante, sem sonho e utopia os caminhos são árduos e a vida se faz jaulas das piores feras e é preciso sonhar do jeito que Cristo quer, lutando pelos pobres, por uma vida glorificada.

“A assunção de Nossa Senhora nos anima a motivar a lutar pelos pobres por uma terra que seja de todos, por uma família humana que seja restaurada e pacificada em Cristo, a lutar também pelo lugar da casa comum, porque ou nos salvamos com a terra ou morremos com ela” reflete.

Para Maria do Socorro de Souza, Taubaté (SP), o dia da novena foi dedicado a orações pela atual situação do país. Ela conta que nas intenções da celebração pediu o auxílio de Nossa Senhora para os desempregados. Há 6 anos, a devota traz fieis de sua cidade para participarem de ao menos um dia da novena.

“Todo ano eu venho um dia na Novena de Nossa Senhora. Hoje estou aqui com 94 pessoas. Todo ano faço questão de vir. Essa turma que vem comigo são fiéis. Eles já falam para mim guardar o lugar para eles no ano seguinte. Para mim é muito importante a casa da mãe. O dia de hoje é sagrado” relata.

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