Por Deniele Simões Em Notícias

6º dia: Celebração faz referência ao Dia do Nascituro

O sexto dia da Novena da Padroeira, na última quarta-feira, dia 8, foi marcado pela defesa do direito à vida. Na Novena Solene, o presidente da celebração e bispo auxiliar de Manaus (AM), dom Mário Antônio da Silva, refletiu o papel de Maria como promotora da vida.  

 

“Queremos recordar o realismo das dores que nos afetam, com Maria, essa mulher solidária que nos consola”, afirma. Na celebração, o prelado lembrou as muitas dores que afetam o Povo de Deus, como a fome, a miséria, a falta de esperança, o desamor e a injustiça.

“Diante do mistério do sofrimento de Jesus, do sofrimento humano, somos convidados à mística do crucificado”, diz. Ele deixou claro que, se não optarmos por essa mística, corre-se o risco de optar pela mística dos crucificadores, ou seja, daqueles que matam e exploram vidas.

Ao defender a mística do crucificado como meio de promoção da vida, dom Mário falou sobre o Dia do Nascituro e a cultura da vida. Desde 2005, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove a Semana da Vida como meio de reflexão e debate sobre os cuidados com a vida e a dignidade da mulher gestante e das crianças que estão no ventre das mães. “É preciso defender o direito à vida a todo nascituro; inclusive ao concebido por um ato de violência”, declara.

 

O administrador de empresas José Oliveiro da Rocha, de Balneário Camboriú (SC), elogiou a escolha do tema da Novena e Festa da Padroeira deste ano e ressaltou a importância da defesa do direito à vida.

“A Igreja tem condições de enfrentar e vamos ganhar essa batalha perante todos que estão longe de Deus”, ressalta. Na avaliação do fiel, as pessoas que estão perto de Deus jamais irá concordar em interromper “uma vida inocente”.

Já a pensionista Alair Vialta Moraes, de Areias (SP), ressalta que o direito à vida é um direito de todos. Mãe de 10 filhos, dona Alair tem 13 netos, 10 bisnetos e jamais cometeu um aborto. Ela acredita que as pessoas têm condições mais favoráveis para constituir família do que no passado e, por isso, a defesa do direito à vida torna-se ainda mais necessária.

Dom Mário encerrou a homilia destacando a necessidade de aprovação do projeto de lei que cria o Estatuto do Nascituro. A matéria está em discussão no Congresso Nacional desde 2007. 

Participação da arquidiocese de Aparecida

A noite foi marcada pela participação maciça de fiéis da arquidiocese de Aparecida (SP), que compreende os municípios de Aparecida, Guaratinguetá, Potim e Lagoinha, possui 18 paróquias e dois santuários.

O bispo auxiliar de Aparecida, dom Darci José Nicioli, ressaltou que muitos fiéis vieram a pé, caminhando de Guaratinguetá até o Santuário Nacional em reverência à Padroeira do Brasil.

No final da celebração, a arquidiocese prestou uma homenagem a dom Aloisio Lorscheider, quando fiéis entraram em procissão carregando uma foto do religioso.

Dom Aloisio foi arcebispo de Aparecida entre 1995 e 2004 e completaria 90 anos no dia 8 de outubro, se estivesse vivo.

Confira fotos do sexto dia da Novena Solene:

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