Por Allan Ribeiro Em Notícias

Ações estimulam Igreja na região amazônica

Os trabalhos na Amazônia têm somado importantes resultados para a Igreja no Brasil. Ao longo dos anos, a CNBB, por meio da Comissão Episcopal da CNBB para a Amazônia, tem destinado uma atenção especial ao assunto e motivado os bispos, padres e leigos que vivem no local. A ação existe para sensibilizar a sociedade em geral sobre a realidade e os desafios vividos nessa região, e, dessa forma, garantir apoio e um olhar diferenciado do restante do país para as necessidades que permeiam Amazônia.

 

O presidente da Comissão, o arcebispo emérito de São Paulo (SP), cardeal dom Cláudio Hummes, explica que o apoio dado a população se concretiza no auxílio a ação missionária, na canalização de recursos, no apoio oracional, entre outros aspectos. Segundo dom Cláudio, ao observar esse movimento, o clero e as comunidades da região – muitas delas em lugares isolados – se sentem encorajados para desempenharem seus papeis.

Foto de: Allan Ribeiro / JS

Dom Cláudio Hummes - Allan Ribeiro JS

A Comissão Episcopal para a Amazônia trabalha
para consolidar um clero com o rosto da região

Como balanço dos quatro anos, a comissão apresentou na 53ª AG o resultado das visitas as dioceses e prelazias. Ao todo, 25 regiões foram visitadas nos estados do Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima, Pará e Maranhão. Além disso, foram realizados encontros em Santarém (PA) e em Manaus (AM), com a finalidade atualizar os bispos a cerca da visão sobre a região, definindo quais são as grandes dimensões, problemas e aspectos importantes a serem conhecidos a respeito da Amazônia.

Segundo o cardeal, o Papa dá uma indicação muito forte sobre os trabalhos desenvolvidos na região, ressaltando que a Igreja na Amazônia deve ter um rosto amazônico. A CNBB trabalha para a consolidação de um clero autóctone, ou seja, nascido lá. Nesse aspecto, a comissão desempenha um trabalho de enculturação de fé nas culturas indígenas, despertando o desejo pela vocação sacerdotal nesses povos.

Rede Pan-Amazônica

Outro projeto importante desempenhado na região foi a criação da Rede Eclesial Pan-Amazônica. A iniciativa não inclui apenas o Brasil, que detêm 2/3 da área amazônica, mas outros oito países da América do Sul. A ideia é somar forças em uma rede de comunhão eclesial dando uma voz mais forte na defesa pela Amazônia, tanto aos aspectos de ecossistema, quanto a cultura dos povos que ali vivem.

“Essa rede é para somar essa voz, para podermos ter, portanto, mais força quando se trata de defender os direitos humanos, defender a questão da cultura, a questão do futuro da Amazônia e a questão do trabalho da Igreja dentro dessa grande região da Terra”, salienta.

Missão Jovem na Amazônia

No ano passado, a juventude teve a oportunidade de seguir em missão para Amazônia, tendo contato com as comunidades locais. O desejo foi impulsionado pela Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Cerca de 60 jovens participaram da ação.

“Os jovens têm um interesse muito grande. E, é muito importante, porque eles trazem outra ideia da Amazônia, que precisa ser defendida. Essas novas gerações começam a conhecer o quanto é importante que a sociedade lute por isso”, ressalta.

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