Por Deniele Simões Em Notícias

Arraiá de São João tem avaliação positiva

O Arraiá de São João – festa junina beneficente do Santuário Nacional – completou 10 anos de história na última edição, encerrada no dia 21 de junho.

Foto de: Deniele Simões / JS

Pe. Jorge - Deniele Simões JS

Padre Jorge Sampaio, ecônomo-
adjunto do Santuário Nacional,
ressalta caráter solidário do Arraiá

O ecônomo-adjunto do Santuário, padre Jorge Sampaio, conversa com o JS sobre o Arraiá.

Segundo o religioso, a avaliação do evento é bastante positiva, sobretudo no que diz respeito ao envolvimento dos colaboradores, entidades beneficiadas e a comunidade em geral.

O Arraiá consolida-se como um evento tradicional, marcado pela união entre as entidades, a parceria com empresas e grupos de Aparecida e região, além da arrecadação, que permite a manutenção de importantes projetos sociais em benefício da população.

A 11ª edição do Arraiá de São João, programada para 2016, já tem data para acontecer. Será no segundo e terceiro finais de semana de junho: 11, 12 e 13; 18, 19 e 20.

Jornal Santuário de AparecidaQual a avaliação do Arraiá de São João?

Padre Jorge Sampaio – A avaliação de toda a nossa equipe e de todos os envolvidos é muito positiva. A cada ano, temos um crescimento considerável, tanto da participação das pessoas daqui da cidade e da região, como dos romeiros que vêm a Aparecida. Inclusive muitos deles já agendam as suas romarias para coincidir com a festa.

Outro ponto muito positivo é a parceria que, cada vez mais, está se consolidando com as entidades e o envolvimento delas e de seus colaboradores e voluntários. É, acima de tudo, um evento que já ganhou a marca do Santuário e que trabalha fortemente o conceito da voluntariedade e o quanto isso é importante na sociedade.

JS – Algo mudou em relação ao ano anterior?

Padre Jorge – Não tivemos mudanças significativas porque o evento, em si, já está consolidado com um evento que agrada, de modo geral, as pessoas. Mas tivemos a valorização da cultura local, com as quadrilhas, os grupos musicais da região, a ampliação da praça de alimentação, um controle para que, cada vez mais, a família participe – e ela é o destinatário do evento –, e como atrativo a mais, uma carroça de prêmios para movimentar a festa e, acima de tudo, para ter mais de fundos arrecadados.

JS – Quais os frutos colhidos ao longo dos 10 anos de história do Arraiá?

Padre Jorge – Diríamos que quatro frutos muito importantes foram sendo colhidos ao longo desses anos. O primeiro é que esse evento, aos 10 anos, consolida-se, de uma vez por todas, como parte do calendário de eventos do Santuário. O segundo ponto é que, por se tratar de um evento de caráter beneficente e envolver as principais entidades sociais do município, percebemos, cada vez mais, a união dessas entidades e a busca comum dos objetivos nesse evento. Mais do que arrecadar fundos para seus projetos sociais, criar uma cultura de solidariedade entre as pessoas que trabalham nas obras e, obviamente, as pessoas que frequentam o evento.

Outro ponto muito importante é que, a cada ano, a arrecadação vai se tornando melhor e isso proporciona auxiliar os projetos sociais mantidos pelas entidades.

Um quarto ponto é a parceria que vai sendo ampliada com empresas e grupos aqui da nossa cidade e da região.

JS – Como o senhor analisa o envolvimento da comunidade, dos voluntários e dos colaboradores do Santuário na realização do evento?

 

“A cada ano, temos um crescimento considerável, tanto da participação das pessoas daqui da cidade e da região, como dos romeiros que vêm a Aparecida”

 

Padre Jorge – A resposta é muito boa, por parte de todas as pessoas envolvidas. É claro que há um grupo que coordena, liderado pela Aline Leite, que faz a coordenação de evento. Eu, que acompanho um pouco mais a parte de eventos, o reitor do Santuário, padre João Batista, o ecônomo, padre Daniel, e o próprio padre Uílson Júnior, bem como as lideranças das entidades; todos nós percebemos que as pessoas ficam felizes de participar, de dar a sua contribuição e ficam contando, inclusive, com esse evento. O envolvimento de todos é muito positivo. 

Poderíamos contratar pessoas para trabalhar nas barracas, no evento, mas não teria a mesma força que convocar todo o nosso pessoal para atuar como voluntário. É o que a gente faz aqui no Santuário.

Obviamente que as entidades, sozinhas, não conseguiriam fazer isso, dado o número pequeno de colaboradores e voluntários que elas têm. Então colocamos os setores de infraestrutura, de decoração, de segurança, de compras, de estacionamento, de logística à disposição do evento. Com todos os setores envolvidos, fazemos uma convocação geral para que os colaboradores doem um dia de trabalho à festa, participando em algum momento.

Nós só temos a agradecer. A participação, de fato, é muito bonita. O envolvimento é algo que contagia, porque participar como voluntário em um evento é algo que mexe com as pessoas.

 

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