Avaliar os últimos quatro anos e discutir futuros projetos pastorais da província de São Paulo. Esse foi o principal objetivo da Assembleia Provincial dos Redentoristas, realizada de 1º a 4 de setembro, no auditório do Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP).
Foto de: Eduardo Gois / JS
Assembleia iniciou com uma missa, no dia 1º de
setembro
Durante o encontro, foram analisadas as realizações de sete frentes de trabalho: o Santuário Nacional de Aparecida, as Missões Redentoristas, Meios de Comunicação, Paróquias e igrejas não paroquiais, Formação inicial e permanente, Obras Sociais e Administração.
Na assembleia, os participantes ouviram o relatório do Superior Provincial da Congregação do Santíssimo Redentor de São Paulo, padre Luís Rodrigues Batista, C.Ss.R. Ele analisou as diversas frentes de missão e apresentou a visão sobre toda a caminhada da Província. Cada frente de trabalho também apresentou sua avaliação.
Segundo o padre Luís Rodrigues, um dos objetivos da assembleia é aprimorar os trabalhos que já são realizados. “Desse aprimoramento, temos a esperança de que surjam novos projetos para o futuro. Precisamos olhar o que aconteceu, criticar, avaliar e, principalmente, projetar o próximo período”, explica.
Outro ponto ressaltado pelo provincial foi o caráter fraterno da assembleia. “Na assembleia nós nos encontramos, matamos saudade e principalmente percebemo-nos como corpo missionário, atuando em diversas áreas. Nesse sentido, temos esse aspecto fraterno e celebrativo”, destaca.
Prestes a completar 120 anos da chegada dos padres alemães a Aparecida, 150 anos da entrega do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aos redentoristas e 70 anos de fundação, a Província Redentorista de São Paulo é formada por 18 comunidades e 192 religiosos. De acordo com o padre Luís Rodrigues, essas comemorações nortearam os temas refletidos durante a assembleia.
Antes e depois da assembleia, também acontecem as prévias em vista da eleição do novo superior provincial, que governará a província durante os próximos quatro anos.
Ano vocacional
Outro tema central da assembleia, segundo ele, foi a celebração do Ano Vocacional Redentorista. “Não se trata de fazer propaganda vocacional ou convidar pessoas para serem redentoristas. Mais que isso. É tomar consciência da nossa própria vocação. Porque a partir de como eu vivo minha vocação é que posso servir de ‘amostra grátis’, para que outros se interessem em viver a missão redentorista”, afirma.
O superior provincial ressaltou ainda que a grande preocupação da assembleia não é com o sucesso do ano vocacional, mas sim despertar para a importância dessa dimensão. “Acho importante frisar que, para viver a proposta redentorista, não é preciso necessariamente ser padre ou irmão. A vivência redentorista serve para o jovem, para o leigo, para o adulto, para a criança e também para os colaboradores, nas instituições as quais dirigimos. Todos estão nessa filosofia de vida, que é o anúncio da redenção, da vida e da esperança para todo mundo”, pontua.
Padre Luís lembrou ainda que a animação vocacional é um trabalho de semeadura. “Nós não sabemos ainda o que vai nascer. Que nós possamos nos reencantar pela causa redentorista”, ressalta.
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