Já está disponível a cartilha Reforma política democrática já – o sistema político a serviço do povo. Lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o subsídio sugere quatro encontros para esclarecer as principais dúvidas apresentadas em relação ao projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pelas mais de 100 entidades que compõem a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.
Foto de: Alexandre Santos / JS
Dom Joaquim Mol: "Importante agora é tomarmos consciência,
participarmos e assim ajudarmos o Brasil a melhorar a política
pelo bem de todos os brasileiros"
Em carta enviada às dioceses e paróquias de todo o Brasil, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explicou a necessidade de oferecer às comunidades subsídios que as ajudem na compreensão da proposta.
A cartilha detalha as propostas de financiamento democrático de campanhas eleitorais, eleição proporcional em dois turnos para os cargos legislativos, aumento do número de mulheres na política e democracia direta. Segundo o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão da CNBB para o Acompanhamento da Reforma Política, dom Joaquim Giovani Mol, a cartilha deve ajudar as pessoas a compreender as propostas, para que possam assinar a petição do projeto. “Os pontos explicados na cartilha são os de consenso entre as entidades. Haverá outros aspectos a serem discutidos no Congresso. Importante agora é tomarmos consciência, participarmos e assim ajudarmos o Brasil a melhorar a política pelo bem de todos os brasileiros”, disse.
Os encontros propostos pelo subsídio propõem momentos de oração e de escuta, além de debates e reflexões, e têm os seguintes temas: “A construção da verdadeira democracia”; “Eleições livres do poder econômico”; “Eleições com representação igualitária”; e “Por uma democracia mais participativa”.
Para adquirir a cartilha, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Pastoral Popular, através do telefone 0800 703 8353 ou pelo site www.cpp.com.br.
Manifesto pela Democracia
No último dia 25 de fevereiro, a CNBB e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançaram o Manifesto em Defesa da Democracia, numa cerimônia em Brasília (DF). No discurso, o cardeal arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis, afirmou que as duas entidades não são donas da verdade, mas pretendem contribuir para o amadurecimento da democracia no país. “Queremos fazer uma proposta que é apoiada por esta Coalizão bastante ampla, bastante significativa, enquanto representante da sociedade brasileira, para justamente provocar o debate no Congresso Nacional”, afirmou.
Ao lado do presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, dom Damasceno apresentou o documento no qual as duas entidades posicionam-se a favor da democracia, colocando a ordem constitucional e a normalidade democrática acima de divergências políticas.
No pronunciamento, o cardeal ressaltou a importante presença da Igreja Católica na história da sociedade brasileira e recordou a Campanha da Fraternidade deste ano, que reflete justamente sobre essa relação entre igreja e sociedade, com o lema “Eu vim para servir”. Dom Damasceno afirmou que a Igreja não se identifica com partidos políticos, sua missão é ensinar critérios e valores.
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