Por Deniele Simões Em Notícias

Devotos celebram padre Vítor Coelho de Almeida

Devoção, momentos de reflexão e homenagens. Essas palavras resumem a 3ª Romaria, que celebrou a vida e a obra de padre Vítor Coelho de Almeida.

A romaria, promovida no domingo, dia 16 de fevereiro, foi precedida de um Tríduo Preparatório, celebrado nos dias 13, 14 e 15, com uma ampla programação em homenagem ao missionário redentorista que fez história nas Santas Missões e nas ondas da Rádio Aparecida.

Foto de: Deniele Simões / JS

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Padre Gilberto Paiva diz que padre Vítor foi um homem à
frente de seu tempo

Os romeiros que visitaram o Santuário Nacional nesses dias puderam relembrar a trajetória do religioso, através de exposição fotográfica na marquise do Centro de Apoio ao Romeiro e uma mostra com fotos e objetos pessoais, no hall de entrada da Torre Brasília. As duas exposições seguem abertas até o dia 28 de fevereiro.

A missa da romaria, no domingo (16), contou com a presença de 25 mil fiéis. Foi destaque a participação de um grupo de 500 romeiros vindos da cidade de Sacramento (MG), terra natal de padre Vítor. O grupo esteve acompanhado do prefeito Bruno Cordeiro.

O presidente da celebração e bispo auxiliar de Aparecida (SP), dom Darci José Nicioli, enfatizou o trabalho de padre Vítor em prol da evangelização do Povo de Deus.

Dom Darci José também destacou a vida de santidade de padre Vítor e o processo de beatificação do religioso, que está em fase de complementação de dados. “Pedimos, ó Deus, a graça de ver o Servo de Deus, padre Vítor Coelho de Almeida, elevado à glória dos altares”, disse ao final da missa.

Devoção

Milhares de devotos de padre Vítor fizeram questão de acompanhar o Tríduo e a Romaria. O casal Orvani Rita e José Pontel, que reside em São Paulo (SP) e tem imóvel em Aparecida (SP), acompanhou intensamente a programação.

A devoção a padre Vítor começou na infância, quando José ouvia o programa Os Ponteiros Apontam para o Infinito, na Rádio Aparecida. Na época, ele morava na cidade de Jales e era estimulado a ouvir a rádio pelo pai. “A gente aprendeu a ter esse amor, esse reconhecimento pela pessoa dele e, depois, aqui em Aparecida, antes dele falecer, a oportunidade de ter um contato pessoal com ele”, recorda.

Para o romeiro, tanto o Tríduo como a Romaria são importantes para manter acesa a chama da devoção a padre Vítor. “As pessoas não esquecem e a Igreja também não esqueceu, no sentido também de fazer com que até mesmo aqueles que não o conheceram saibam quem ele foi”.

José também destaca o pioneirismo de padre Vítor, que falava em defesa do povo e usava uma linguagem muito simples para isso. “Lembro de uma situação em que ele defendeu os direitos dos trabalhadores e sofreu uma sanção dos militares.”

O aposentado acredita que padre Vítor tenha sido um homem inspirado por Deus e cita como característica marcante no religioso o pioneirismo. “Ele falava, inclusive, de higiene. Era um educador e falava a linguagem do povo”, completa.

Já dona Orvani Pontel ressalta a confiança em padre Vítor como intercessor. “A gente está sempre junto caminhando com essa plena devoção e já tive várias graças atendidas”, conclui.

Tríduo Preparatório

O Tríduo Preparatório para a 3ª Romaria Padre Vítor Coelho de Almeida contou com a celebração de missas no Santuário Nacional e na Basílica Velha, bem como a Consagração a Nossa Senhora Aparecida, sempre às 15 horas.

O responsável pelas celebrações foi o missionário redentorista padre Gilberto Paiva, que também é o biógrafo oficial de padre Vítor e prepara o lançamento de um livro sobre a vida do religioso, pela Editora Santuário.

Foto de: Deniele Simões / JS

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José e Orvani: devoção desde a infância

No dia 13, o tema da celebração foi Padre Vítor, homem de fé: acreditou no futuro. Na missa de abertura do Tríduo, padre Giberto Paiva lembrou que padre Vítor foi um homem com visão de futuro, que trabalhou pela criação da Rádio Aparecida e sonhou com a fundação da TV Aparecida. 

“Ele foi um catequista por excelência, um missionário que encontrou o caminho correto para a missão popular e um mistagogo, que ajudou as pessoas a fazer parte da realidade divina”, disse.

O segundo dia do Tríduo, na sexta-feira, dia 14, refletiu sobre o tema Padre Vítor, formador de comunidade. Padre Gilberto Paiva falou sobre a dimensão do trabalho comunitário do religioso. “A comunidade nasce da experiência vivida pelo povo e padre Vítor soube fazer isso com excelência”, disse.

Na missa de encerramento do Tríduo, na manhã de sábado, dia 15, no Santuário Nacional, a reflexão foi sobre o tema Padre Vítor, promotor de vocações.

Padre Gilberto falou sobre o Servo de Deus enquanto formador e estimulador de vocações. “Antes mesmo de se falar em pastoral vocacional ele já trabalhava pelas vocações”, declarou.

O celebrante ressaltou que padre Vítor sempre acreditou nas vocações e que é preciso saber escolher entre as várias vocações que Deus nos oferece: o casamento, o sacerdócio, a vida religiosa e a dedicação ao próximo.

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