Igreja busca maior incentivo ao dízimo

Apesar de experiências positivas relacionadas ao dízimo, a Igreja no Brasil observa que ainda falta uma organização mais clara sobre o tema. Em vista disso, o assunto voltou a ser pauta das discussões da Assembleia Geral, neste ano. O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, afirma que é importante que essa questão seja trabalhada nas comunidades, tendo em vista que essa é a melhor reposta da Igreja para as suas necessidades financeiras.

Foto de: Carolina Alves / JS

Dom Murilo Krieger: "Nós queremos buscar unidade
naquilo que é essencial. Tenho certeza de que para
a Igreja do Brasil essa decisão e esse passo serão
muito importantes"

Segundo dom Murilo há uma falta de linguagem comum entre todos as regionais da CNBB. Ele relata que os problemas com o dízimo, não se limitam a um local em específico, mas atingem a toda a Igreja no Brasil. Como exemplo, o arcebispo de Salvador utilizou-se das experiências vividas na Regional Nordeste 3 da CNBB.

Diante disso, o bispo ficou encarregado de trazer o assunto para ser objeto de discussão. “Como vamos aprovar diretrizes para Pastoral do Dízimo sem primeiro conhecer uma realidade nacional? Então nesta assembleia pedimos aos bispos propostas, perguntamos o que eles gostariam que fosse abordado”, explica.

Para aprofundar o assunto, será realizado em seminário nacional em Aparecida com representação de todas as dioceses do país. Para orientar o encontro, que acontece em novembro próximo, o primaz do Brasil diz que a comissão vai preparar um subsídio sobre o dízimo. Esse material será enriquecido com respostas que os bispos deram, em trabalhos de grupo da Assembleia, a respeito da prática do dízimo em cada diocese do Brasil.

“Nós queremos buscar uma unidade naquilo que é essencial. Eu tenho certeza de que para Igreja do Brasil essa decisão e esse passo serão muito importantes”, conta.