Por Allan Ribeiro Em Notícias

Igreja foca na formação dos presbíteros

A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada apresentou nesta segunda-feira, dia 20, dois novos projetos que prestarão apoio ao presbíteros do Brasil. As iniciativas visam à criação de uma escola de formação e a elaboração de uma pesquisa para definir o perfil do clero no país.

Foto de: Allan Ribeiro / JS

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Os projetos visam à criação de uma escola de
formação e a elaboração de uma pesquisa para
definir o perfil do clero no país

O presidente da comissão e arcebispos de Palmas (TO), dom Pedro Brito Guimarães, conta que o objetivo é melhorar a qualidade da formação dos presbíteros, tendo em vista que eles vivem em um mundo que se transforma e muda rapidamente, e, dessa maneira, é necessário uma formação que acompanhe essas demandas.

Já na Assembléia Geral dos Bispos do Brasil (CNBB) do ano passado foi instituída a Escola Nacional de Formadores Jesus Bom Pastor. “Cabe a nós bispos cuidar da formação dos nossos formados. Essa escola já está apresentada, apreciada e avaliada. Agora, vamos colocar-la em prática no próximo ano, em janeiro”, prevê.

O projeto já foi formatado e funcionará em três módulos. O primeiro irá trabalhar aspectos mais humanos, a primeira direção da vocação. Já o segundo abordará a questão comunitária e a intelectual. E, o último terá como foco casos específicos de como enfrentar determinados problemas e também a dimensão missionária.

A intenção é dar ao formador a capacidade gerenciar uma comunidade em formação, não deixando que ela desanime e desagregue. Dom Pedro ressaltou que um seminário não é feito apenas do estudo teórico, mas também base vivencial, que também fará parte da formação.

Perfil do clero no Brasil

Em 1970, o cenário do clero no país era formado por 5.040 sacerdotes diocesanos e 8.052 de institutos religiosos. Já este ano, um novo levantamento aponta que já são 16.143 presbíteros diocesanos e outros 8.468 do clero religioso. Uma nova pesquisa, mais aprofundada, será desenvolvida pela comissão em busca de outras informações sobre esse cenário.

“Sabemos o número, mas não sabemos o perfil. Essa pesquisa vai incidir sobre o perfil do presbítero brasileiro, onde ele está, onde trabalha, o que sente, como trabalha, quais são os recursos que tem para evangelizar”, apresenta dom Pedro.

 

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