Igreja servidora

Durante muitos anos na Igreja e na sociedade, o termo vocação referia-se ao ser padre, irmão ou irmã, ou seja, vocação de especial consagração.

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"O mandato missionário recebido de Jesus Cristo
(Mt 28, 19-20) pede uma Igreja em saída para
testemunhar a alegria do Evangelho, da vida
em Jesus Cristo"

Depois da convocação do Concílio Vaticano II, a compreensão desse termo tornou-se mais abrangente, tanto na Igreja quanto na sociedade, e passou a ser entendido como serviço aos irmãos.

Passamos, então, a compreender que todo batizado é um vocacionado e todo fiel é chamado por Deus a desenvolver um serviço na Igreja, particularmente na comunidade onde vive.

A Igreja deixa de ser compreendida de forma piramidal: Papa, bispos, padres, diáconos e leigos, para ser uma Igreja ministerial, “Povo de Deus”, em que todos são igualmente chamados a servir, cada um de sua maneira, conforme os dons e talentos pessoais, desempenhando um determinado serviço para o bem de toda sociedade.

É a Igreja servidora, formada por uma grande assembleia de discípulos e missionários de Jesus Cristo. Nela, todos são igualmente corresponsáveis pelo testemunho e pelo anúncio do Reino de Deus, exercendo tarefas e serviços diferentes.

Nesse sentido, o Papa Francisco propõe uma Igreja de saída. Ele chama todos os batizados a uma conversão missionária. O mandato missionário recebido de Jesus Cristo (Mt 28,19-20) pede uma Igreja em saída para testemunhar a alegria do Evangelho, da vida em Jesus Cristo. Diz o Papa: “Não quero uma Igreja preocupada em ser o centro”. As comunidades precisam se converter à missão.

Jovem, você deseja ser um missionário redentorista e dedicar-se ao serviço do Reino?

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