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Madre Teresa De Calcutá será santa, informa Vaticano

Papa Francisco aprovou o milagre atribuído à intercessão de Madre Teresa de Calcutá. A notícia que abriu caminho para a canonização da beata foi atribuída a cura inexplicável de vários tumores de um brasileiro. A data da canonização ainda deverá ser confirmada, mas é possível que seja incluída nas celebrações do Jubileu da Misericórdia. A religiosa ficou conhecida mundialmente pelas ações em favor aos desfavorecidos.

O caso da cura milagrosa chegou ao Vaticano no início de 2015 e logo foi considerado válido por apresentar elementos contundentes para a instauração de um processo. A Congregação para a Causa dos Santos concluiu em julho deste ano as investigações no Brasil sobre o milagre para a cura inexplicável de um homem em Santos (SP), em meados de 2008.

Foto de: Reprodução

Madre Tereza

Milagre atribuído a beata é a cura inexplicável de vários
tumores de um brasileiro

O Promotor de Justiça no processo local, Padre Caetano Rizzi, afirmou que tudo aconteceu muito rapidamente porque os fatos eram evidentes. "Ouvimos diversas testemunhas, ouvimos o possível miraculado. Foi um processo longo, intenso, com muitas audiências e muito trabalho. Mas a graça de Deus nos faz chegar à conclusão de que não temos aqui uma palavra para explicar o que aconteceu. Está sendo um processo muito rápido porque os fatos são evidentes”, explicou.

Na época, o miraculado havia 35 anos e, à beira da morte por causa de uma grave doença cerebral, de forma inexplicável, recuperou-se. Hoje o homem vive no Rio de Janeiro.

Madre Teresa foi beatificada por São João Paulo II, em 2003.O milagre atribuído a beatificação da missionária foi a cura de uma mulher indiana, que sofria de um tumor estomacal. A mulher relatou que as dores que sentia desapareceram depois que ela rezou para uma foto de Madre Teresa, um ano depois da morte da religiosa. 

Vida da santa 

Madre Teresa nasceu em 1910 em Skopje, território albanês, atualmente capital da Macedônia, e morreu em 1997 em Calcutá, na Índia. Seu sonho era ser missionária junto aos pobres na Índia. Durante toda a vida religiosa dedicou-se aos mais pobres dos pobres. Anjezë Gonxhe Bojaxhiu – nome de batismo – recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979 por sua atuação missionária. A futura santa deixou sua terra natal aos 18 anos, podendo retornar somente décadas mais tarde, quando iniciava a derrocada do regime comunista de Enver Hoxha.

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