Por Carolina Alves Em Notícias

Mariana Mascarenhas demonstra dedicação diária ao ser e ao saber

A juventude não a impede de ter uma longa lista de experiências para contar. Tantas que não cabem nesse pequeno espaço que dedicamos à grande vontade de ser e saber cada vez mais da jornalista Mariana da Cruz Mascarenhas.

Seja como assessora de comunicação, articulista de Economia, crítica de Cultura ou até mesmo oferecendo os dons que possui à vocação de catequista, busca, a cada atividade, inteirar-se sobre o assunto e evoluir por meio dele.

Apaixonada por transbordar ao outro os aprendizados e os conhecimentos que absorve e carrega, Mariana doa ao JS um pouco de si:

Foto de: Arquivo Pessoal

mariana_mascarenhas_arquivo_pessoal

Mariana Mascarenhas: "Seja qual for a
profissão que exercemos e o cargo que
ocupamos, se não tivermos humildade
para reconhecer nossos erros e o quão
pouco sabemos neste mundo, não
chegaremos longe - podemos a chegar,
mas a queda também pode ser dura"

Jornal Santuário de Aparecida –O que despertou seu interesse para a comunicação e, especificamente, para o jornalismo?

Mariana Mascarenhas – Desde muito pequena eu gostava de ler. Meus primeiros contatos com a leitura foram por meio de livros infantis e, principalmente, histórias em quadrinhos. Com o passar do tempo fui despertando o gosto por outros tipos de leitura, incluindo jornais e revistas.

Outra paixão minha sempre foi escrever. Quando completei 15 anos fui ao teatro pela primeira vez e, desde então, não parei mais (até hoje já assisti a mais de 120 espetáculos teatrais). Eu comecei a me encantar tanto por esse universo cênico que queria transportar para outras pessoas as emoções e experiências que eu tinha quando ia assistir a uma peça. Então resolvi criar um blog para escrever resenhas a respeito. Mas não foi somente com o teatro que eu tive tal desejo, também comecei a escrever sobre filmes que assistia, exposições que visitava e viagens que fazia. Hoje eu escrevo sobre Cultura para dois sites, Matraca Cultural e MixPoint.

Além de abordar todo esse universo, eu também comecei a escrever em redes sociais sobre notícias que lia, via ou ouvia relacionadas à política do nosso país, às discriminações sociais – entre outros temas – a fim de incitar uma espécie de debate para que outras pessoas pudessem dar sua opinião.

Enfim, a minha paixão sempre foi transmitir aos demais um pouco do que eu conhecia e aprendia. Durante meus tempos de colégio eu sempre fui muito tímida – até mesmo para responder a uma chamada da lista de presença – mas, por incrível que pareça, eu adorava apresentar trabalhos para a classe, tanto que os professores sempre me elogiavam neste sentido. Em um primeiro momento, cheguei a pensar em seguir a área de pedagogia, pelo desejo de transmitir conhecimento aos demais. Porém, eu percebi que no jornalismo também seria possível essa transmissão, claro que de uma forma diferente, mas eu poderia abordar sobre diversos temas, entre eles alguns dos quais sempre estive inserida, como cultura. Juntando isso ao meu amor pela escrita e pela leitura, resolvi seguir a área de jornalismo. 

JS Sobre sua experiência como correspondente internacional no Vaticano: como foi esse momento?

Mariana – Eu escrevi uma matéria sobre a canonização de Santa Carmen Sallés y Barangueras, realizada no Vaticano em 21 de outubro de 2012, pelo Papa Bento XVI. Ela foi responsável pela fundação da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino (Rede Concepcionista de Ensino).

Essa Rede tem uma influência muito grande na história da minha família. Meu avô ajudou a construir a Sede da Província do Brasil, em São Paulo, meus pais e minha tia trabalharam no colégio Concepcionista de São Paulo, Maria Imaculada – onde meu pai ainda trabalha, há mais de 30 anos, foi lá onde conheceu minha mãe e eu também me formei no Ensino Médio. Desde 2013, eu atuo como assessora de comunicação da Sede Provincial (SP). Em 2012, quando atuava numa assessoria de imprensa, fiquei sabendo que um grande grupo de funcionários e pessoas ligadas à Rede sairia do Brasil rumo à Europa para participarem da celebração de canonização.

Conversando com a Vice-Provincial, Ir. Wanilda Melo Barbara, também responsável pela revista institucional da Rede, ficou combinado que eu escreveria uma matéria narrando um dos acontecimentos mais importantes para a Congregação. Então tirei férias da assessoria na qual trabalhava, parti para a Itália com o grupo e acompanhei toda a canonização, além de outras celebrações que ocorreram para festejar aquele momento, e escrevi uma matéria para a revista contando tudo a respeito. Para mim foi uma das melhores experiências que eu já tive relacionadas a minha área. Só o fato de viajar e conhecer outras culturas e novos lugares já nos oferece uma grande bagagem para a vida e o fato de eu poder transportar um pouco de tudo isso – focando, claro, na canonização – por meio da escrita, para mim foi sensacional! 

JS Ainda tem sonhos para realizar como jornalista? Quais são eles?

Mariana – Sim. Atualmente estou escrevendo um livro de ficção infanto-juvenil e pretendo concluí-lo em breve. Este é um sonho antigo que começou a se concretizar há cerca de cinco anos, porém, devido a minha rotina agitada, não consegui me dedicar inteiramente a este trabalho. Atualmente a obra está com 300 páginas e espero conseguir terminá-la ainda este ano.

Também pretendo cursar Mestrado em Comunicação em breve, pois sempre gostei de estudar e acredito que a busca pelo conhecimento nunca deve cessar em nossas vidas, afinal, como dizia o grande filósofo grego Sócrates: “Só sei que nada sei”. E esta é a grande sensação que tenho cada vez que aprendo uma coisa nova. Já pensei, em algum dia, tentar uma experiência na área de comunicação fora do Brasil, como na Europa, até mesmo para encarar novos desafios. Sou apaixonada pela França e sua cultura, atualmente estou cursando francês, pois pretendo visitar o país e, quem sabe um dia, trabalhar lá.

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