Os operários são poucos

O trabalho vocacional tem sua fonte de inspiração na palavra de Jesus, que diz: “Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse a seus discípulos: A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita”. (Mt 9,36-38)

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"Toda vocação é um chamado de Deus;
Ele não se cansa de chamar e de enviar
homens e mulheres para confortar as
multidões cansadas e abatidas que, ainda
hoje, vivem como ovelhas sem pastor"

Afonso Maria de Ligório, em 1732, em Nápoles, Itália, teve esse mesmo olhar e sentimento de compaixão de Jesus. Experimentou o sentimento de compaixão dos pobres nas montanhas de Scala. Desafiado por Deus, quis reunir um grupo de missionários, homens dispostos a gastar a vida evangelizando essa pobre gente abandonada da assistência da Igreja e de todo cuidado espiritual.

Começava ali, então, a história dos Missionários Redentoristas que, movida pela palavra de Jesus – “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15) –, pouco a pouco vai se expandindo e ultrapassando os Alpes.

Constatando a mesma realidade do tempo de Jesus e do tempo de Afonso, percebemos que ainda hoje a messe continua grande e os operários continuam poucos. É preciso colocar em prática o pedido do mestre: “Peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita”.

Toda vocação é um chamado de Deus. A iniciativa é dele. Deus não se cansa de chamar e de enviar homens e mulheres para confortar as multidões cansadas e abatidas que, ainda hoje, vivem como ovelhas sem pastor.

O chamado vem do Pai, mas a resposta é nossa em vista de uma missão. Evangelizar os mais pobres e abandonados é preciso, é missão de todos nós!

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