No terceiro dia de viagem ao Equador, Francisco reuniu-se pela manhã com cerca de 40 bispos do país. Em seguida celebrou missa no Parque Bicentenário, em Quito, na intenção da evangelização.
Entre os compromissos para esta terça-feira, 7, estavam previstos um almoço na Nunciatura Apostólica; uma visita à Pontifícia Universidade Católica do Equador e à igreja dedicada a São Francisco, o edifício religioso mais antigo da América-latina. Além disso, estava também no itinerário a Igreja da Companhia de Jesus, administrada pelos jesuítas, congregação da qual faz parte.
Na igreja de São Francisco, localizada no ponto central histórico da capital equatoriana, o Pontífice receberá num gesto simbólico as chaves da cidade e, em seguida, discursará à sociedade civil.
Almoço entre jesuítas
Ontem, 6, o Papa saiu de Quito, capital, para conhecer a cidade mais populosa do Equador, Guayaquil. Lá, após celebrar missa para cerca de um milhão de fiéis, no Parque de Los Samanes, Francisco almoçou no Colégio Javier, da Companhia de Jesus, com cerca de 20 jesuítas provenientes das comunidades engajadas no serviço social.
Entre os presentes no almoço estava o padre Francisco Cortes, conhecido por padre Paquito, que foi mestre de noviços do Colégio Javier enquanto Bergoglio, ainda padre, era provincial dos jesuítas argentinos. Por anos Francisco enviou estudantes argentinos para viver uma experiência formativa sob a supervisão do padre Paquito, de quem apreciava os métodos e resultados. O Pontífice encontrou-se com ele em particular e quis que estivesse ao seu lado à mesa, em recordação à amizade de longa data.
Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Frederico Lombardi, “o almoço foi muito agradável e realizou-se num ambiente familiar, com uma conversa simples na qual se recordava a vida jesuíta, os conhecimentos comuns, as atividades do colégio e outros jesuítas que estavam presentes”.
Encontro com presidente
Ao retornar a Quito no final desta segunda-feira, Francisco dirigiu-se ao palácio presidencial Carondolet, sede da residência oficial do Presidente da República do Equador, para uma visita de cortesia. Da varanda, o Pontífice e o presidente, Rafael Correa, saudaram a multidão e expoentes da sociedade civil, além dos representantes de várias etnias do país.
Em audiência, os dois abordaram a difícil situação que o Equador atravessa, com protestos populares que tentam impedir as reformas sociais. As expectativas da Igreja, que deseja ter seu papel reconhecido a serviço do povo, e os valores da vida e da família também foram tratados no encontro.
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