Os meses de dezembro e janeiro são marcados por dois cenários: o aumento das receitas marcados por recebimento de 13º salário e, ao mesmo tempo, o surgimento de contas, como presentes de natal, material escolar e impostos. Para evitar que as dívidas virem uma bola de neve, é vital uma correta administração de todo esse cenário para que o ano que está por vir comece com o pé direito.
Para aqueles que não têm planejamento algum, recomenda-se começar listando tudo o que está por vir nos próximos meses, verificar qual será o impacto no orçamento, colocando na ponta do lápis como serão administrados os gastos, se será necessário cortar alguns ou buscar empréstimos, por exemplo. Para quem já tem um planejamento, a dica é verificar como será o cenário do fim de ano; caso haja dinheiro sobrando, o recomendado é buscar uma formar de aplicação.
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Nessa época, os impostos são um dos maiores vilões do bolso. Quem pensa em parcelar deve ficar atento à taxa de juros e à,s consequências. Caso haja dinheiro suficiente para pagar o imposto à vista, recomenda-se que isto seja feito. Em casos em que o parcelamento é vital aconselha-se calcular o número de parcelas, buscando o menor número possível.
Em 2016, muitas pessoas começaram o ano no vermelho. Nos três primeiros meses deste ano, um estudo da Serasa Experian revelou que havia 60 milhões brasileiros inadimplentes, que totalizaram R$ 256 bilhões de dívidas em atraso e representa 41% da população com mais de 18 anos do país. Grande parte da culpa pode ser atribuída à crise econômica, que vêm afetando o país nos últimos anos, gerando altas taxas de inflação e, consequentemente, desemprego.
O consultor financeiro, Victor Lavagnini Barboza, explica que ter planejamento financeiro, independentemente do cenário e da época do ano é fundamental. Ele coloca que finanças, sem um planejamento, tendem a virar uma bagunça, resultando em confusões e dívidas, o que só acaba gerando uma bola de neve. O especialista diz que para evitar esse problema é importante registrar os gastos e as receitas, categorizar e, criar metas.
“Especialistas indicam que antes de qualquer despesa, 20% das receitas devem ser investidas, pois, pensando no longo prazo, elas trabalharão por si só e gerarão novas receitas. Existem diversas formas de se fazer planejamento financeiro, não há um certo e um errado, mas a pessoa deve escolher a que melhor se adapta e que mais representa sua realidade, pois, se for escolhida uma forma de planejamento à qual não se adapte muito, a tendência natural é deixá-la de lado”, explica.
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