Por Pe. Ferdinando Mancílio, C.Ss.R. Em Jornal Santuário Atualizada em 03 ABR 2019 - 09H43

Sinal inconfundível, sinal de amor!

 

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Nossos passos, decididos, conduzem-nos para dentro de uma história tão bela e radiante, tão serena como o orvalho, que desce do céu nas manhãs de inverno, e nos aproximam da bela história carregada de ternura e de esperança: a história de Nossa Senhora Aparecida. Experimentamos no sinal da Virgem, aparecida numa imagem tosca, pequena e morena, o abraço do amor de um Deus, que permitiu e desejou nos oferecer tão significativo sinal de sua escolhida e filha predileta: Maria de Nazaré, que entre nós não é senão a Senhora Aparecida.

O mundo cabe num abraço, se for dado com amor, cabe em nosso coração, se nele houver abertura para acolher o que vem de Deus. Contemplando a pequena imagem de Aparecida, sentimos bem de perto o quanto é grande e simples o amor, pois está presente no átomo e também nas maiores e mais distantes galáxias. Nossos passos, decididos, levam-nos ao encontro desse amor.

Quando contemplamos a imagem de Nossa Senhora Aparecida, logo sentimos que é ela quem nos contempla, pois nos chama, em sua singeleza, a nos aproximar do infinito amor de Deus. É ela que nos chama a sair da acomodação, da mesmice de nossas relações e sussurra em nosso ouvido: “Sois a continuidade do amor de Deus até a eternidade”.

Que belo horizonte se escancara diante de nós, muito mais que a beleza do amanhecer ou entardecer. É mais firme que a rocha e não é possível medir sua altura ou profundidade. Nossos passos nos conduzem para o belo horizonte de um amor sem-fim, sem medida e, ao mesmo tempo, tão simples, tão humilde, ao alcance de nossas mãos.

Belos são os passos dos que se dispõem a caminhar na direção do amor, que Maria nos oferece todos os dias, o amor de Jesus, o amor, que é como a fonte que jorra sem cessar. Nessa fonte, nada colocamos, só recebemos. Triste é quando a desprezamos, quando a abandonamos.

Nossos passos nos conduzem para dentro de uma história que começou na simplicidade de vida e na dedicação de três pescadores: João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia, do mesmo modo como Deus sempre escolheu os simples e pequenos para realizar a História da Salvação.

É Maria quem nos ensina que é grande quem se faz pequeno, que é maior quem é servidor, que é eterno o amor, que nos leva à eternidade.

São quase trezentos anos de uma história nascida na simplicidade, pois assim são as coisas de Deus. Contemplemos o horizonte e deixemos para trás a miopia, que impede de ver com clareza a grandeza do abraço que o Senhor nos deu por meio de Maria, a quem chamamos de Senhora Aparecida. Caminhemos juntos para o tempo da graça, para o tempo do amor.

         Nós vos agradecemos e vos bendizemos, Maria, o amor tão profundamente manifestado nos grandes e nos pequenos, nos nobres e nos humildes, pois sois nossa Mãe, sois Nossa Senhora Aparecida! Amém!

                        Padre Ferdinando Mancilio é Missionário Redentorista e autor de diversos livros na área de pastoral, catequese e  espiritualidade. Atualmente, trabalha na Editora Santuário, onde é responsável pela área de periódicos e coordenador dos subsídios litúrgicos Deus Conosco.

 

 

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