Esse ano da Misericórdia que está chegando ao seu final foi realmente cheio de bênçãos de Deus. Certamente na Igreja do mundo inteiro, em cada diocese e paróquia, Deus se utilizou das iniciativas dos fiéis para mostrar esse seu rosto de maneira mais clara para cada um. A nível mundial, lembramos da realização da JMJ na Polônia que congregou jovens do mundo inteiro para uma interiorização da bem-aventurança dos misericordiosos que alcançarão a misericórdia.
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Mas também podemos lembrar aqui das diversas atitudes do Papa Francisco que, inesperadamente, visitou enfermos, desabrigados e doentes. Atitudes essas que inspiraram iniciativas a nível de comunidades e paróquias no mesmo sentido. Tudo isso nos fala da misericórdia e ela não acaba agora junto com o ano santo.
Fechamento da Porta Santa da Misericordia no Santuário Nacional - Foto: Thiago Leon
O Nome de Deus é Misericórdia
Em uma assembleia diocesana de Petrópolis (RJ), os participantes precisavam se inscrever e nesse momento recebiam um crachá com seu nome. O Bispo, D. Gregório, disse que se Deus também tivesse se inscrito, em seu crachá estaria escrito misericórdia. Certamente, ele fazia referência ao livro do Papa Francisco chamado “O Nome de Deus é Misericórdia”. Mas foi um momento bonito de dar-se conta, de um modo inusitado, de que nesse ano da misericórdia nós fomos convidados, em última análise, a um maior encontro com a pessoa mesma de Deus, que é misericórdia. E o conhecimento de Deus certamente não acaba agora, mas deve continuar por toda a nossa vida.
Com as atitudes do Papa Francisco quando busca aqueles que estão doentes ou desabrigados, podemos ver que a misericórdia não é apenas um sentimento bonito, mas algo que compromete a nossa vida, que é, de certo modo, exigente. Ela exige sair ao encontro dos demais, exige que tenhamos um coração realmente de carne e não de pedra como muitas vezes experimentamos ser o nosso. Uma oração muito boa nesse ano foi pedir a Deus insistentemente que transforme nosso coração de pedra em um coração de carne, capaz de se compadecer realmente com os outros. E esse trabalho também não podemos deixar de lado daqui para frente.
Certamente nós mesmos fizemos algumas experiências misericordiosas. Seja que tenhamos saído ao encontro daqueles que necessitavam misericórdia ou tenhamos sido objeto da misericórdia dos outros e de Deus, como é o caso do momento em que recebemos os sacramentos e, especialmente, o sacramento da reconciliação.
O desafio que experimentamos nesse ano e que devemos levar para o resto da vida é fazer com que essa misericórdia de Deus que me alcançou, chegue ao mundo inteiro com a pequena ajuda da nossa cooperação. Esse foi um dos chamados fortes que os jovens receberam na JMJ-Polônia. O chamado a viver da misericórdia e de sermos misericordiosos.
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Nós aqui no Brasil temos uma graça especial de terminar o ano da misericórdia com o início de um ano jubilar mariano. Maria, que é mãe da misericórdia, saberá como ninguém nos guiar no sentido de interiorizar e viver cada vez melhor a misericórdia divina. Ela que, silenciosamente, acompanhou Jesus durante toda a sua vida e também acompanhou a Igreja que nascia em seus primeiros passos, continua sendo nossa mãe amorosa, que quer que seus filhos vivam sempre da misericórdia e na misericórdia de Deus.
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