Por Everton Lucas Em Crescendo na Fé Atualizada em 08 JUN 2020 - 15H19

'Faith Book': a fé nos tempos das redes sociais

Acredito ser muito difícil, nos dias atuais, alguém dizer que não tem Facebook. Por vezes, quando alguma pessoa responde negativamente à pergunta “você tem Facebook?”, sentimos que aquela pessoa não pertence muito à realidade.

Mas afinal, o que é esse tal Facebook? E o que ele tem feito na vida das pessoas? Depois de sua criação, a internet não foi mais a mesma, e nem as pessoas. O que encontramos lá? Quem encontramos lá? Existe fé no Facebook?

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Nos últimos tempos, estamos assistindo à grande ascensão das plataformas sociais na internet, gerando uma nova forma de comunicação, vivência e convivência entre os homens. Podemos dar um destaque significativo ao “Livro de Rosto”, ou como todos nós conhecemos, Facebook, em inglês. A rede social já bateu o número de 2 bilhões de usuários ativos e esse dado vem crescendo. Aqui no Brasil, temos uma adesão assumida pela população, sendo um dos cinco países com maior quantidade de usuários e o português já é a terceira língua mais falada na rede, ficando atrás somente do inglês e do espanhol. O fenômeno atrai a atenção de sociólogos, filósofos, psicólogos e da mídia em geral.

Seu criador, Mark Zuckerberg (na época, estudante de psicologia), no ano de 2004, criou uma plataforma na internet com o objetivo de colocar online os perfis dos estudantes da Universidade de Harvard. Em um mês, mais da metade dos estudantes dos cursos de graduação já estavam cadastrados no site. O sucesso foi certo e, em quatro meses, a febre já havia se espalhado pelas as universidades do país. O objetivo inicial era muito simples: criar uma rede de compartilhamento e troca de experiências entre estudantes. Hoje vemos que a plataforma se tornou muito mais do que isso.

Criar uma conta no Facebook é muito simples: basta inserir seu endereço de e-mail e criar uma senha, depois inserir mais informações sobre você mesmo. Mas o que vamos refletir aqui não é somente o fato de existir uma rede social que nos permite fazer muitas coisas na internet, mas sim como fica a nossa missão de batizados sendo usuários dessa plataforma. Sabemos da democratização da internet, bem como estamos cientes de que qualquer pessoa pode entrar e sair, postar o que quiser e expressar da forma como bem entender a sua visão de mundo. Assim como sabemos do nosso dever de ter uma vivência de nossa fé nos diferentes âmbitos que nos encontramos.

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O advento das plataformas sociais trouxe consigo uma série de problemas em potência para o meio em que vivemos, bem como nos trouxe uma gama de possibilidades para todos poderem interagir, reunir e construir de uma forma mais abrangente e eficaz, pois o meio massivo tem um alcance extraordinário, que nem mesmo as fronteiras geográficas podem prender. É aí então que a evangelização deve entrar em ação!

Temos agora a possibilidade de evangelizar sem fronteiras. Não digo de uma forma virtual, pois o virtual foge da realidade, mas de uma forma digital. Digitalizar a informação evangelizadora não é diminuir o valor da Palavra de Deus, mas sim torná-la mais forte dentro de um ambiente não concreto onde as pessoas, que são concretas, se inserem a todo momento.

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A maioria das pessoas hoje está em constante estado de conexão digital. Eu mesmo, nesse momento, estou em meu notebook escrevendo este texto, com o Facebook aberto, respondendo mensagens de Whatsapp, com a televisão ligada e ainda prestando atenção para o almoço não queimar. E é assim que muitas pessoas estão, a todo instante (você mesmo talvez esteja assim agora). Todo mundo está na rede, direta ou indiretamente.

Então vamos pôr em prática as palavras de Jesus: “Lançai as redes!”. E ainda me atrevo a acrescentar mais: “Lancemos as redes na rede!”. Vamos nos utilizar os novos meios de comunicação para cumprir com esse mandato de Jesus. Vamos construir o “FAITH BOOK” (o Livro da Fé), um lugar de troca de experiências, de vivências e de testemunho de fé.

Sabemos que há muitas futilidades no Facebook, mas não deixemos que isto tome de conta da tela de nosso computador, pois assim irá consumir nossa mente também. Vejo várias pessoas com postagens seminuas e com frases do tipo: “Tudo posso naquele que me fortalece” ou “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Não acredito que isso poderá dar um testemunho eficaz. Mas também não estou querendo dizer que devemos postar fotos com mãos postas e olhar de anjo. Só acho que cabe a nós o discernimento para saber agir no digital de forma que em nosso rosto se veja o nosso testemunho de fé.

Vamos pensar a respeito e avaliar como temos agido no mundo virtual também?

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Escrito por
Everton Lucas (Fotos Everton Lucas)
Everton Lucas

Apresentador e estudante de comunicação.

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