Polyana Gonzaga

Todo mundo tem uma amiga, prima ou conhecida que ficou grávida muito jovem. E aí? Já parou para pensar como a vida dessa nova mamãe pode mudar? Pois é. E esse não é um papo careta ou discurso ultrapassado.

Ser mãe muito jovem ou até mesmo na adolescência pode não ser fácil, porque é necessário lidar com o susto e as responsabilidades que chegam antes da hora.

Porém, existem jovens mães que conseguiram se sair muito bem diante de tantas transformações e obstáculos, mas lembram que é necessário viver cada etapa da vida no momento certo e que planejar a vinda de um filho traz mais segurança.

Para Bruna Cassiano, hoje com 19 anos, ser mãe da pequena Eva era seu destino e sempre foi sua vontade.

Com apenas 17 anos e casada há um ano, ela decidiu engravidar. Mesmo muito jovem, Bruna estava decidida a ter um filho, sabendo que ser mãe traria grandes responsabilidades.

O frio na barriga por ver o resultado positivo no exame, a emoção do primeiro ultrassom… Medo e alegria. Entusiasmo e apreensão. Nos primeiros momentos, os sentimentos se misturavam.

Bruna chorou ao ver o ultrassom da filha. Mas ainda parecia não acreditar, até o nascimento da pequena Eva. Dali em diante, teria a certeza de que nada seria comparável aos olhares de sua pequenina.

Mas será que ela estava mesmo pronta para tudo isso? Inseguranças e dúvidas passaram pela sua cabeça. O apoio do marido a ajudou muito. A gravidez a fez amadurecer e ver certamente a razão da sua vida.

E ainda viriam as longas noites sem dormir, os cuidados com um recém-nascido e uma nova rotina da casa, que seria estabelecida por Eva.

No começo, foi difícil ficar sem dormir, trocar as noites de baladas e as viagens com o marido por noites em casa cuidando do bebê.

Eram as cólicas, o choro, os sorrisos e os olhares do bebê. Com a filha nos braços, Bruna sentia que ser a mãe da Eva era seu destino e que, certamente, não trocaria isso por nada.

Foto: Arquivo pessoal