Pense em um dia no qual você está não fisicamente, mas mentalmente cansado. Você não consegue lembrar-se do que tem que resolver e, quando lembra, falta força de vontade ou até mesmo inspiração para executar tal tarefa.

Esses dias são mais comuns do que se imagina, podem acontecer sempre e por diversos motivos que não cabem agora enumerá-los aqui. Mas a questão é: existe uma forma cientificamente provada capaz de dar um “up” na vida de qualquer um. E essa “forma” é através da música.

Quando escutamos música, uma parte do cérebro chamada núcleo accumbens é ativada, região que libera a dopamina. A dopamina, por sua vez, é um neurotransmissor conhecido como “químico do prazer”, mesma substância liberada quando fazemos algo que gostamos, encontramos uma pessoa querida ou comemos nosso prato preferido – ou seja, nos faz sentir satisfação e querer “mais”.

Mas, para funcionar, não basta colocarmos qualquer música no som alto e esperarmos a dopamina ser “liberada”. Para isso acontecer, ela depende do elemento “surpresa”.

Um exemplo: Você está ouvindo uma playlist e, de repente, começa a tocar uma música que você adora. Se a música for inédita, a quantidade de dopamina liberada será maior que se a música for muito querida, mas já conhecida.

E como aplicar essa “técnica”?

É simples. Você pode usar a música na hora de terminar uma tarefa chata que te deixe com tédio, para diminuir a tensão, para se concentrar e também para estimular a criatividade. A regra é agir com bom senso: Para concentração e alívio de tensão, o melhor é escolher uma música calma do gosto do ouvinte. Já para terminar tarefas chatas ou ajudar na criatividade, o negócio mesmo é apostar em ritmos estimulantes, como o rock, a música clássica e batidas mais impactantes.

Só que na hora de estudar, fixar algum conteúdo ou assimilar algo novo, o indicado mesmo é o silêncio. Nem o som baixo pode ajudar nestes momentos, que pedem por foco e atenção.