Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção brasileira, reuniu os jogadores convocados para a Copa do Mundo para discutir algo que está presente diariamente em nosso cotidiano e que, muitas vezes, usamos sem pensar nas consequências: as redes sociais.
Nesta última quarta-feira, Felipão avisou que os atletas poderão usar livremente as redes sociais durante o mundial, mas sem exageros. "Nós vamos dar aos jogadores liberdade para que eles se manifestem e se comuniquem nas redes sociais, desde que não interfira no nosso trabalho e não crie um problema de grupo no nosso trabalho”, disse.
Preocupado com o uso indevido das redes sociais pelos jogadores, e com a certeza de que o uso dela é inevitável, Felipão colocou algumas regras e conversou com seus convocados sobre a responsabilidade do que falam e das imagens que publicam; ele deu liberdade para o uso, e os limites dessas publicações são apenas as informações sobre o vestiário e os assuntos internos.
Publicar no Facebook, Instagram e no Twitter diariamente é uma prática muito comum entre os jogadores de futebol. Os atletas fazem uso constante dessas plataformas, e postam não só fotos pessoais como opinam e fazem publicidade – mesmo sem nos avisar que não se trata de uma postagem paga.
Muitos tuítes dos famosos são fruto de um contrato publicitário. Uma “celebridade” da seleção brasileira chega a cobrar R$55 mil para publicar algo relativo a uma marca.
Essa publicidade pode vir implícita, por isso devemos sempre estar ligados: muitas vezes quem a divulga não usa nem consome o produto, mas é pago para falar bem e nos influenciar. As redes sociais, para eles, vão muito além de um espaço para manter contato com o público – é uma ferramenta de marketing.
O que se sabe é que pelo menos 8 jogadores do Brasil possuem contratos com patrocinadores que terão interação nas redes sociais durante a Copa do Mundo: Bernard, Daniel Alves, Dante, David Luiz, Paulinho, William, Ramirez e Neymar.
Todas as postagens feitas por um jogador do Brasil ou do exterior tomam grandes proporções, principalmente em época de mundial. Qualquer opinião emitida pode gerar uma série de respostas do público, e/ou ser uma verdadeira armadilha. Por isso, tantas outras seleções também se preocupam com o uso das redes.
Em 2010, a Holanda, a Espanha e a Inglaterra proibiram que seus jogadores usassem o Twitter durante a Copa do Mundo.
A seleção italiana também entrou nessa discussão: o treinador Cesare Prandelli chegou a proibir o uso dessas plataformas durante a Copa, mas acabou voltando atrás após se reunir com o capitão e goleiro Gianluigi Buffon.
O momento em que nos encontramos pede debates relativos à liberdade de expressão e limite de exposição nas redes sociais. É preciso sempre agir com responsabilidade. E você, o que acha do uso das redes sociais pelos jogadores durante a Copa?
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