As relações entre música e política são necessárias e perduram até hoje. Segundo o jornalista Franklin Martins, o costume dos brasileiros de fazer música satirizando os acontecimentos da história nacional vem desde os tempos coloniais.
No início do século XIX havia muitas modinhas ironizando a Família Real, que vendia títulos de nobreza para fazer caixa e manter-se no Brasil. Nos tempos da República Velha com o surgimento das gravações fonográficas e popularização do rádio, as canções satirizando e criticando o comportamento das autoridades se multiplicaram.
Ainda no início da Ditadura de Getúlio Vargas, apesar da censura, a música brasileira também conseguia falar sobre política. Composta em 1933, “Onde está a Honestidade?”, de Noel Rosa, questionava os políticos que enriqueciam com facilidade. Em 1960, o já saudoso Juca Chaves fez muito sucesso com “Presidente Bossa Nova”, satirizando as qualidades e os defeitos de Juscelino Kubistchek.
Um ano depois, Carlos Lyra e Chico de Assis, ligados ao centro poupar de cultura da União Nacional dos estudantes, compuseram a primeira música considerada “de protesto”, “Canção do Subdesenvolvido”. Esse gênero alcançaria um sucesso maior por meio dos festivais da música popular dos anos 60, exibidos pela TV, que possibilitaram ao grande público ter acesso a artistas que se transformariam em ícones da música de protesto, como Geraldo Vandré e Sérgio Ricardo.
Escute no Nosso Palco a Beth Carvalho que canta sua versão de “Onde está a Honestidade?”, e também “Nada Será como Antes”, do “Clube da Esquina”, com Milton Nascimento e Beto Guedes e “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores”, de 1968, com Geraldo Vandré e ainda, a sempre atual “Comportamento Geral”, gravada em 1973 pelo compositor Gonzaguinha.
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