João Donato de Oliveira Neto nasceu em Rio Branco, Acre, no dia 17 de agosto de 1934. Seu pai tocava bandolim nas horas vagas, sua mãe Eutália cantava e a irmã mais velha, Eneyda, pretendia ser concertista de piano. O caçula, Lysias, tinha tendência para as letras, e se tornaria seu principal parceiro nas composições. Desde cedo, Donato demonstrou ter mais intimidade com a música, afinal, com uma família musical tão unida, a inspiração era iminente.
Sua primeira gravação foi em 1949, como integrante da banda do flautista Altamiro Carrilho. Nos anos 60, fez parte do time dos que tornaram o Brasil de fato reconhecido internacionalmente por sua música.
Em 1970, “A Bad Donato”, foi considerado um dos melhores da história, unindo funk, psicodelia, sons afro-cubanos, jazz e música brasileira.
Passou a incluir letras em sua produção puramente instrumental. Daí em diante, nomes como Gilberto Gil, Martinho da Vila, Chico Buarque, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e até o poeta Haroldo de Campos e o escritor Pedro Bloch tornaram-se parceiros de João.
Deixando saudades em 2023, sua música, que unia o melhor da produção internacional aos ritmos brasileiros, permanece como uma das melhores do Brasil e de todo o planeta.
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