Dados do sistema de informações hospitalares do Ministério da Saúde revelados em reportagem do site UOL apontam que as internações de pacientes com covid-19 custaram ao menos R$ 2,99 bilhões aos cofres do Sistema Único de Saúde (SUS) desde o início da pandemia até fevereiro de 2021.
De acordo com a sanitarista Bernadete Peres, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, o gasto com a hospitalização pela Covid é bem alto, mais ainda aquém da necessidade brasileira. A especialista atribuiu a falta de recursos que ainda poderiam ser aplicados ao chamado teto de gastos.
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O que é teto de gastos?
O teto de gastos é, como o nome sugere, um limite de gastos para a União. Ele foi instituído por uma emenda constitucional aprovada em 2016 e que estabelece que os gastos do governo pelos próximos 20 anos – até 2036 – devem crescer de acordo com a inflação de um ano para o outro.
Isso significa que o governo federal não deveria criar um orçamento maior do que o ano anterior, mas somente corrigi-lo de acordo com a inflação: se a inflação no período for de 3%, o orçamento do ano seguinte poderá ser 3% maior.
Para relembrar: a inflação é um indicador da economia que mostra a variação de preços de produtos, aluguéis, serviços, etc. O indicador oficial de inflação no Brasil é o IPCA, Índice de Preços para o Consumidor Amplo, embora existam outros.
Fonte: Nubank
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