As calorias adquiridas com o consumo de alimento são indispensáveis para o bom funcionamento dos órgãos do corpo humano. De acordo com as recomendações dos órgãos especializados, os valores de energia aconselhados para adultos saudáveis variam entre as 1800 e as 2500 calorias por dia, número mínimo para que o corpo humano precisa para simplesmente existir e manter seus órgãos em bom funcionamento.
Vamos aos números da triste realidade: Mais de 116 milhões de pessoas no Brasil estão em algum grau na tabela de insegurança alimentar e 19 milhões passam fome diariamente. Isso representa mais da metade da população – dos 211,7 milhões de brasileiros, mais da metade não adquire a quantidade de calorias necessárias para viver e logo, seu organismo enfrenta tipos diversos de mau funcionamento. No mundo, este número de aproxima de 1 bilhão de pessoas.
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O termo insegurança alimentar é abrangente, trazendo à tona debates urgentes e atuais a respeito do enfrentamento do desperdício de alimentos, das desigualdades sociais e do acesso à alimentação saudável e completa em todos os sentidos.
Oferta de alimentos existe, mas a questão mais profunda é o acesso da população ao alimento, por não ter recursos para adquiri-lo.
O Brasil é um dos principais produtores de alimentos do mundo e o quarto maior produtor de grãos, segundo a Embrapa. E no País, a insegurança alimentar vem crescendo, principalmente, pela falta de acesso à comida, como expressão do sintoma da pobreza da população. O Brasil é um dos países que mais desaproveita a sua produção, de acordo com o comitê de Oxford para alívio da fome.
A sociedade civil e as instituições privadas podem fazer a sua parte para combater o desperdício, criando soluções para o acesso a alimentos de qualidade para todos, inclusive com o uso da tecnologia.
O problema da insegurança alimentar é, no momento, a grande responsabilidade de todos: governos, instituições públicas e privadas. Cobrar a estrutura principal, que é a economia estável e a diminuição da desigualdade, somando-se atitudes como a contenção do desperdício e uso da tecnologia são o ponto de partida para o combate à insegurança alimentar e logo, da fome, no Brasil e no mundo.
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