
O bispo de Rio Branco (AC), Dom Joaquim Fernandez, entregou ao Papa Francisco uma carta assinada pelas Missionárias Agostinianas Recoletas, pedindo o reconhecimento da irmã Cleusa Coelho como mártir da Amazônia. A missionária foi assassinada às margens do Rio Paciá, em Lábrea, no Amazonas, onde trabalhava com os Apurinã. Irmã Cleusa fez a opção pelos pobres e pela defesa dos direitos indígenas.
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“Entreguei uma carta das Missionárias Agostinianas Recoletas pedindo reconhecimento da Irmã Cleusa, de Lábrea, que foi assassinada pela causa indígena. E como estamos falando tanto da Amazônia, pedimos que fosse declarada mártir da causa indígena”.
Se o pedido da Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas for atendido pelo Papa Francisco, outros religiosos também poderão receber as honras dos altares, como é o caso de Irmã Dorothy Stang, assassinada em 2005, e do padre comboniano Ezequiel Ramin, assassinado em 1985 também na Amazônia brasileira.
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O exemplo de muitos outros missionários e missionárias, símbolos da luta pela preservação da floresta Amazônica, lembram o grito dos mais pobres, dos quilombolas, das comunidades ribeirinhas, dos povos indígenas. “São muitos os que deram suas vidas, derramaram seu sangue pelos povos e pela floresta”, afirmou Dom Joaquim.
Dom Joaquim Fernandez ainda lembrou o exemplo do padre italiano Paolino Baldassari, conhecido pelas ações sociais que desenvolvia em Sena Madureira, interior do Acre.
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