Sínodo Amazônico: A valiosa contribuição das mulheres

Polyana Gonzaga

Irmã Rose Bertoldo é religiosa da Congregação do Imaculado Coração de Maria e há anos trabalha na Amazônia, no combate ao abuso e exploração de crianças e adolescentes e ao tráfico de pessoas, fazendo parte do Eixo Fronteiras da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM).

A religiosa é a voz daqueles que estão em situações de maior vulnerabilidade. Atuando como auditora da Assembleia, Ir. Rose está entre as 35 mulheres que participam do Sínodo da Amazônia.

Ir. Rose afirmou que o Papa Francisco tem valorizado a contribuição feminina e aberto espaços para a partilha de todas.

“Os debates, experiências, reflexões e propostas são muito profundos. Destaco a presença das mulheres dos diversos espaços e áreas de atuação da Amazônia. Cada uma traz realidades bem concretas de suas vivências e partilha para os trabalhos em grupos”.

Proteção dos menores e dos adultos vulneráveis

A religiosa explica que a questão da exploração sexual e do tráfico de pessoas na Amazônia é mencionada em sete pontos do ‘Instrumentum laboris’.

“Essa é uma realidade que veio das escutas do Sínodo. São realidade interligadas com o narcotráfico e com diversas formas de exploração. É uma preocupação não só das mulheres como também dos padres sinodais, que estão muito atentos a esse processo de escuta”.

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