Aqueles que são um pouco mais vividos hão de se recordar da propaganda de uma calça jeans que usava o verso colocado acima, em fins dos anos 1970 ou início dos anos 1980.
Sem dúvida alguma, se a humanidade já teve um uniforme trata-se do jeans. Hoje fica difícil imaginar um país ou uma ocasião em que ele não seja encontrado.
Serve para todas as idades e foi a primeira vestimenta usada por homens e mulheres, mesmo naqueles países mais fechados por causa do regime político.
O caráter quase que universal da vestimenta está no seu próprio DNA: Tendo por base a ideia de um alfaiate americano, um comerciante alemão criou o jeans como variação de um tecido francês, muito usado por marinheiros genoveses.
E a cor azul característica veio do índigo, uma tintura desenvolvida na Índia.
A história começou por volta de 1847, quando um jovem germânico chamado Oscar Levi Strauss, que viveu entre 1829 e 1902, abriu uma loja de secos e molhados em São Francisco, na Califórnia, bem no auge da mineração no Velho Oeste norte-americano.
Mesmo sem falar direito o inglês, ele começou a vender rolos de lona que os garimpeiros usavam para erguer suas tendas ou cobrir os carroções puxados pela tração animal, usados nas longas viagens, como a gente vê nos filmes de faroeste. Um de seus compradores mais frequentes era um alfaiate chamado Jacob David Youphes.
Ele adaptou o tecido para fazer calças e os mineradores adoraram a novidade, pois agora tinham roupas bem mais resistentes do que as peças de algodão, que se rasgavam com facilidade.
Ao saber da aceitação da demanda, Levi Strauss contratou Youphes, começando a fabricar calças de lona. Só que o tecido era duro demais e as peças ficavam em pé quase que sozinhas.
Pesquisando materiais, Levi Strauss encontrou um tipo de brim francês já usado pelos marinheiros, também resistente, porém mais flexível. E começou a fazer importações da cidade de Nîmes - motivo pelo qual esse brim passou a ser chamado de denim, junção de “de nimes”.
Mas a peça chegava com variações de cor, entre o branco e o bege, o que atrapalhava bastante na hora de combinar as tonalidades. Então o alemão resolveu tingir o tecido com índigo, um colorante importado da Índia, para padronizar a cor.
Ao perceber que os mineradores precisavam de bolsos para guardar as pedras de ouro que encontravam, o inventivo alemão começou a pregar grandes bolsos nas calças, usando uma espécie de rebites de metal. Mais tarde, em 1872, ele patenteou o produto.
Com a praticidade do americano e o tino do alemão, estava criada a calça jeans, como hoje nós a conhecemos. Nas décadas seguintes, ela conquistaria os mais diversos públicos, até atravessar as fronteiras do planeta.
Com o passar do tempo, as calças jeans começam a ser usadas em ocasiões de lazer ou mais formais, passando a ser vistas como um símbolo de liberdade e revolução também para as mulheres que, até metade do século XX, só usavam saias e vestidos.
As calças também ganharam espaço no mundo da moda e da alta costura, aparecendo nas passarelas a partir da década de 1970.
O jeans nunca mais desapareceu, sendo usado nas mais diferentes ocasiões e maneiras, cortes, modelos e lavagens, conquistando desde celebridades até pessoas comuns. E quanto mais usada, mais gostosa e fácil de usar a calça fica!
(Agora mesmo, enquanto escrevia esse artigo que você está lendo, estou usando uma das minhas surradas calças jeans!)
Ouça também o podcast com o Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R.
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