Por João Antônio Johas Leão Em Crescendo na Fé Atualizada em 26 JUN 2020 - 14H47

Como está seu coração?

A Bíblia diz que "a boca fala do que o coração está cheio". E agora?

1:: Preciso ser devoto do Sagrado Coração de Jesus?
2:: Como está seu coração?
Esse é o segundo de quatro textos que te ajudarão a iniciar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Os demais são:
3:: Por que ainda não embarcou nessa? 4:: Dê o primeiro passo!
Vamos começar?

Existe um ditado que diz: Ninguém dá o que não tem. É um bom ditado, que nos ajuda a ser conscientes de que, para fazer algum bem no mundo, precisamos primeiro possuir esse bem em nosso interior. Assim, se queremos transformar o mundo, precisamos transformar primeiro o nosso próprio mundo interior.

Por outro lado, um segundo ditado, derivado desse, também ilumina a nossa vida: Daremos ao mundo somente aquilo que possuímos. Parece meio óbvio a princípio, mas vale a pena pensar um pouco sobre isso.

Antonio Guillem/Shutterstock
Antonio Guillem/Shutterstock
A maledicência é algo que pode estar ocupando espaço em nosso coração


O ser humano é um ser que se relaciona e, em maior ou menor medida, todos entramos em contato com outras pessoas, com o mundo em geral. Mas quem é esse “eu” que está se encontrando com o mundo? O que estou aportando nas minhas relações? Se pararmos para pensar em nosso dia a dia, veremos que existe realmente uma relação direta entre o que está dentro de mim e o que se expressa aos demais.

Se meu interior está confuso, essa confusão passará para fora, mesmo que tentemos escondê-la. Se estamos em paz conosco mesmos, essa paz também se transmitirá. Jesus mesmo disse que "de árvore boa saem frutos bons e de árvores más saem frutos maus", ou que "a boca fala do que abunda no coração". Uma boa pergunta, então, de se responder é: O que abunda em meu coração? Ou seja, do que ele está cheio?


O Coração de Jesus está sempre cheio de Amor!


Os nossos assuntos, nossos interesses, a nossa maneira de ocupar o tempo, podem ser fontes valiosas de informações sobre nosso interior. Sobre o que eu me sinto à vontade falando? Quais são os assuntos que me deixam desconfortáveis? E porque me deixam desconfortáveis? Uma vez que passamos a nos questionar e a buscar responder com sinceridade a esses questionamentos, começamos a ser mais donos de nós mesmos, começamos uma jornada que para nós, cristãos, precisa nos levar à conversão.

Como assim? É que, ao entrar em nós mesmos, vamos nos dando conta de tudo aquilo que nos sobra em relação a Jesus e que, portanto, precisamos perder e percebemos também tudo aquilo que nos falta com relação a Ele, e que precisamos conseguir. É a dinâmica do "despojar e revestir" que nos diz São Paulo, é a dinâmica da conversão.

A possibilidade de conversão é algo maravilhoso, porque nos dá a esperança de poder mudar aquilo que está em nossos corações. Sabemos que lá, muitas vezes abunda o pecado, mas sabemos também que, onde abunda o pecado, superabunda a Graça de Deus. Em outras palavras, se é verdade que olhando no nosso interior podemos ver várias arvorezinhas ruins (E talvez árvores que não sejam tão pequenas assim), também é verdade que, pouco a pouco, com a nossa cooperação e, principalmente, com a Graça de Deus, elas podem ir sendo substituídas por belas árvores, com ótimos frutos. E é exatamente isso que Deus espera de cada um de nós, é isso que somos chamados a ser.

Não podemos impedir o nosso interior. Ele vai se mostrar cada vez que dialogamos com alguém, cada vez que fazemos alguma coisa. O que podemos fazer é ir trabalhando esse interior para que ele seja cada vez mais parecido com o de Jesus, para que o que transborde de nossa vida seja o bem, a paz, a reconciliação de Deus e que muitos possam se beneficiar - e não o contrário - com aquilo que levamos dentro de nós.


Que bom que chegou até aqui!
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No próximo texto nós te ajudaremos a entender por que você ainda não embarcou nessa, clique aqui.
Fique ligado!
Escrito por
João Antonio Johas Leão (Arquivo pessoal)
João Antônio Johas Leão

Licenciado em filosofia, mestre em direito e pedagogo em formação. Pós-graduado em antropologia cristã e entusiasta de pensar em que significa ser cristão hoje.

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