Por Equipe Revista JM Em Notícias

"Porque não a África?" Jovem testemunha experiência missionóaria

*Este é um conteúdo sugerido pela Revista JM 

Miriam D'Angelo Corrêa tem 20 anos, cursa Publicidade e Propaganda na Unifatea, Lorena (SP). Ela poderia ser uma jovem comum e viver para si, com seus sonhos e planos. Mas ela decidiu fazer a diferença no mundo: doou dois meses de sua vida para crianças africanas. Ela fez uma missão em Moçambique e conta agora para o Jovens de Maria como foi essa experiência!

Foto: Arquivo pessoal
Miriam Correa


Como surgiu a oportunidade de participar de uma missão em sua vida?
Na verdade foi uma iniciativa minha, uma vontade desde criança que tinha de fazer trabalho voluntário fora do país. Escolhi a África através de uma música que estava tocando na rádio enquanto meu pai e eu conversávamos sobre o assunto. Então, em um momento brilhante ele disse: POR QUE NÃO A ÁFRICA? A partir daí começamos a pesquisar, a planejar e correr atrás de tudo o que precisava ser feito para que a missão acontecesse. Deu muito trabalho, mas valeu a pena cada esforço. 

Como avalia o tempo que passou em campo de missão?
O tempo que estive na África foi uma experiência diferente de tudo que já havia vivido no Brasil. Estar ali, podendo olhar no olho daquelas crianças, podendo estar com elas nas suas atividades rotineiras e viver o drama da África, encarar seus riscos, doenças e inseguranças foi um grande desafio. Mas eu estava disposta a me doar 100% em prol das pessoas que eu encontraria no caminho. 

O que você mais gostou na experiência de missão?
O que eu mais gostei foi trabalhar no internato com as crianças e de poder ajudar no hospital. O internato acomodava 180 crianças e jovens de 10 a 20 anos, sendo elas 90 meninas e 90 meninos. Por isso eu só trabalhava com as meninas. Dava aula de dança, aula de reforço de inglês e português.

Foto: Arquivo Pessoal

Miriam CorreaAplicava seminários para ensinar as meninas a terem conduta e postura feminina, tratando de assuntos como: higiene pessoal, intimidade feminina, educação. Dava catequese aos sábados, e ajudava no hospital quase todas as tardes. Era muito trabalho, mas recompensador. Ao final do dia, depois que todas as meninas iam dormir, eu voltava para o quarto aonde estava alojada e, ao deitar a cabeça no travesseiro, sentia uma paz imensa, pois sabia que dei o meu máximo naquele dia para ajudar alguém.

O que você leva para sua vida desta experiência?
A única coisa que levo dessa experiência é que dessa vida não vamos levar nada, a não ser o bem que fizemos ao próximo e o amor com que tratamos as pessoas. Eu não sou diferente de ninguém, muito menos melhor que ninguém, só fiz uma escolha de amar ao extremo, amar aqueles que eu não conheço, amar os mais necessitados. E isso é o que me moveu a viver essa experiência e me move até hoje a ajudar os mais carentes. 

:: Jovem conta experiência missionária na Amaônia ::

Como sua família e amigos se envolveram com sua experiência missionária?
A todo momento fui apoiada pela minha família e amigos. Eles organizaram tudo pra que esse meu sonho virasse realidade. Gratidão eterna a meus pais que foram os maiores motivadores dessa jornada. Algumas pessoas me chamaram de louca por passar dois meses tomando banho de caneca, num calor de quase 50° C, ou por medo de contrair uma doença contagiosa, ou por simplesmente não ter secador e chapinha porque não tinha energia elétrica na região. Por essas pessoas rezei intensamente todo o tempo que estive na África, para que um dia elas entendam que a vida é muito mais que a nossa ''casca'' externa e sim o que há dentro de nós, em nossos corações.

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