Livro traz os detalhes do restauro da Imagem de Aparecida e a experiência de fé da artista Maria Helena Chartuni

Foto: Thiago Leon

Durante uma missa na Basílica Velha, em Aparecida, em 1978, um atentado à imagem de Nossa Senhora Aparecida, provocou a quebra do maior símbolo nacional da fé dos brasileiros.

Os padres cogitaram levar os mais de 100 pedaços ao Vaticano, mas depois decidiram deixar no Brasil e quem recebeu a missão de reconstruir a imagem foi à restauradora Maria Helena Chartuni, que na época trabalhava no MASP (Museu de Arte de São Paulo).

Para falar da sua experiência e a transformação que esse restauro possibilitou em sua vida, Maria Helena lançou o livro “A história de dois restauros” que conta detalhes dessa missão.

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Maria Helena em entrevista ao Ponto de Encontro, na Rádio Aparecida relatou a experiência profunda de fé que pode vivenciar durante esse trabalho.

“A medida que eu restaurava a imagem dela de terracota, ela também restaurava a minha vida, meu espírito”.

“Eu aprendi através desse restauro a aceitar, que é uma coisa muito difícil pra mim, porque eu sou uma pessoa controladora comigo mesma, então aceitar os caminhos de Deus e a entregar eu aprendi com esse restauro”.

Maria Helena também contou ao apresentador Eriberto Carvalho sobre os restauros que fez posteriormente na imagem de Nossa Senhora e o compromisso que ela assumiu em fazer, anualmente, a manutenção da pequena imagem de terracota.