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O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que obriga o uso de máscaras em espaços públicos, transportes públicos como táxis, carros de aplicativos, ônibus, aeronaves e embarcações fretadas. Bolsonaro vetou a obrigatoriedade do uso de máscaras em órgãos e entidades públicos e estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.
O infectologista Dr. Arthur Brito lamentou a decisão do presidente, já que estudos comprovam que o uso de máscara ajuda e muito no combate à contaminação.
O presidente argumentou que o trecho “incorre em possível violação de domicílio", o que para o Dr. Luiz Felipe Panelli, não faz muito sentido. Segundo ele, as circunstâncias sanitárias dariam condições para a obrigatoriedade do uso de máscaras, principalmente em templos religiosos. Panelli explicou que, juridicamente, o veto pode ser derrubado, mas que é preciso analisar o interesse político para que isso aconteça.
Os estabelecimentos também não serão obrigados a fornecer máscaras gratuitamente aos funcionários. O presidente vetou, ainda, o trecho que obrigava o poder público a fornecer máscaras à população vulnerável economicamente. Bolsonaro também excluiu do texto a proposta do Congresso que agravava a punição para infratores reincidentes ou que deixassem de usar máscara em ambientes fechados.
Prorrogação do Auxílio Emergencial pode causar rombo maior do que previsto
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Após anunciar a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais dois meses, o governo abriu um crédito extraordinário de R$ 101 bilhões para o Ministério da Cidadania executar a medida. Com isso, a previsão do custo total do programa passa a ser de R$ 254 bilhões.
Segundo Sérgio Vale, economista chefe da MB Associados, até o final do ano, com todos os recursos do governo gastos por conta da pandemia, esse valor pode ultrapassar a marca dos R$ 800 bilhões para os cofres públicos do país.
O economista analisa também que a projeção dos gastos deve continuar subindo, por conta dos impactos gerados pela pandemia, e pelo fato de o governo não saber exatamente quanto tempo a mais o programa terá de duração.
Avaliação do governo Bolsonaro é ruim mesmo entre os que receberam Auxílio Emergencial
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Pesquisa Datafolha divulgada esta semana pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que 49% dos beneficiários do Auxílio Emergencial consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ruim ou péssimo na crise do novo coronavírus. Entre os que avaliam o governo como bom ou ótimo estão 26%. Ou seja, nem entre aqueles que receberam o benefício o governo é bem avaliado.
Para o cientista político Victor Marquezi, ligar a liberação do beneficio com aprovação de governo é subestimar a capacidade de escolha do eleitorado.
O Datafolha também perguntou se o presidente ajuda ou atrapalha no combate à pandemia. Do grupo que já recebeu pelo menos uma parcela do auxílio, 61% considera que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao coronavírus. Essa também foi a avaliação de 61% dos entrevistados que não pediram a ajuda financeira. Para Marquezi, esse percentual de rejeição pode prejudicar o Governo, que ainda deve enfrentar muita crise devido a pandemia.
O levantamento foi realizado em 23 e 24 de junho, com 2.016 brasileiros pelo celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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