Ouça a entrevista ou, se preferir, leia:
A ansiedade pode ser um sintoma muito comum durante o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus.
O psicólogo Carlos Eduardo Soares traz dias para uma proteção emocional nesse período de quarentena, onde circulam muitas notícias sobre o Covid-19.
Segundo o especialista, é importante não criar motivos para pânico e sempre buscar informações certificadas.
É possível blindar nosso emocional nesse momento?
Para o psicólogo, isso é possível e fundamental. Carlos Eduardo destacou que o excesso de informação a todo momento sobre a pandemia pode causar pânico. A dica do especialista é separar apenas algumas horas do dia para obter informações.
“Com isso, eu blindo minha emoção. Absorver apenas notícias negativas pode gerar pânico”, afirmou.
Quarentena: como manter a saúde mental em dia?
Todo o mundo está vivendo grandes desafios. Quem diria que em 2020 viveríamos uma pandemia de coronavírus? Isolamento social?
Em um ambiente de tantas incertezas e algumas mudanças, pode ser difícil manter uma mente saudável e equilibrada a todo momento, certo?
Então precisamos nos concentrar em atividades que ocupem o tempo e os pensamentos de forma positiva e construtiva.
O psicólogo Carlos Eduardo Soares traz algumas recomendações para manter o equilíbrio e saúde mental durante o isolamento:
- Mantenha uma rotina dentro de casa.
- Aproveite o tempo para fazer organização de gavetas, limpezas e pequenos reparos.
- Torne seu dia produtivo.
- Valorizar o tempo com a família.
- Leia bons livros.
- Assista filmes e séries.
- Estude e faça cursos gratuitos.
- Faça atividade física em casa.
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O lado bom da pandemia? Psicólogo dá dicas para manter positividade
É possível enxergar um lado positivo do isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19? Segundo o psicólogo Carlo Eduardo é possível usar este tempo para fazer redescobertas positivas.
“É possível redescobrir valores, reforçar laços com sua família e amigos próximos. Todas as crises e dificuldades nos ensinam muito. Quando paramos para fazer essa reflexão percebemos o que realmente é essencial”.
O psicólogo enfatizou que nesse período é positivo refletir quais são nossos valores, como usamos nosso dinheiro, como aproveitamos nosso tempo.
Como conviver sem conflitos diante da convivência forçada?
De uma hora pra outra, uma semana toda planejada caiu por terra com a chegada da pandemia do coronavírus. A rotina de milhões de brasileiros foi modificada e nos vimos diante da nossa família ou de quem mora com a gente durante 24 horas por dia.
Apesar de muita gente enxergar como uma convivência forçada, Carlos Eduardo Soares, psicólogo convidado pela Rádio Aparecida, afirma que é o momento propício de estreitar os laços e acompanhar a vida dos filhos, por exemplo.
“Muitos pais estão pela primeira vez, depois de um longo tempo, conseguindo acompanhar as tarefas dos filhos. Inclusive, muitos casais estão podendo relaxar e assistir filme juntos como há muito não faziam”, explica.
Para os conflitos, ele acredita que tudo se resolve quando todos podem ter a possibilidade de tirar um momento de lazer em algum cômodo da casa. “É preciso cuidar de si criando um momento de relaxamento e lazer para si próprio”, é a sua dica.
Estresse durante isolamento social: como lidar?
Durante o período de quarentena, é normal começamos a ter sentimentos mais aflorados. O estresse é um deles que é preciso tomar cuidado para não afetar a pessoa e com quem ela está convivendo.
Erroneamente, acredita-se que só tem estresse as pessoas que estão com muitas atividades, mas as pessoas sem rotina também se estressam.
Uma das parcelas da sociedade que podemos observar são os aposentados, que podem adquirir estresse logo em seguida do término de suas funções de trabalho.
Para reverter esse quadro, é preciso ter:
- organização de tempo
- manter rotina
- criar atividades
Rotina: qual a importância de mantê-la durante a quarentena?
É preciso ter uma rotina mesmo estando em casa, para que ocupemos a cabeça fazendo algo, seja cuidando da casa, estudando, trabalhando e tendo momentos de lazer.
Como fazer? Organize seus horários do dia com ocupações que goste, nunca deixe vários dias da semana ociosos, pois quando as atividades forem lentamente retomando, é possível que sofra um pouco mais para se readaptar.
Em contrapartida, ao ocupar-se com boas atividades, a chance de desenvolver maus pensamentos a respeito da pandemia é muito menor.
Você está sendo produtivo durante a quarentena?
Ser produtivo é saber perceber o que está mudando em seu entorno e definir metas, ações que possam ser feitas para conseguir caminhar. O ritmo e a velocidade não é importante, o que realmente importa é começar.
Doutor Carlos fala sobre autoconhecimento, e afirma que nem todos os dias estamos produtivos, e isso é normal, o foco deve estar em dar um passo de cada vez, mesmo que aos poucos.
Está se sentindo ansioso?
O isolamento social nos fez criar novos hábitos, seja na higienização, como lavar as mãos, limpar os objetos a serem trazidos para dentro de casa e cuidados na manipulação das máscaras. Sem falar no comportamento, em que não é possível mais encontrar as pessoas das quais nos comunicamos, nem cumprimentá-las de modo caloroso.
Dentre esses, há hábitos bons que foram adquiridos após o home office: mais cuidado com as atividades dos filhos, redescobrir novos talentos e colocar em práticas novas formas de enxergar a vida.
Como você está lidando com isso? Entenda na visão do psicólogo Carlos Eduardo Soares.
Mudanças: por que temos tanto medo?
Durante o curso da nossa vida, deparamos com momentos em que é necessário mudar, mas isso assusta! Você provavelmente já passou pela situação de protelar e aguardar antes de se atirar em uma mudança!
Tudo isso diz respeito à nossa zona de conforto, diz o psicólogo Carlos Eduardo Soares. “Quando vou a uma zona em que eu não tenho conhecimento, isso torna o humano vulnerável”, explica.
Entenda melhor como isso funciona e como se aplica nesse período de pandemia ouvindo o podcast acima!
Estou mais triste. Como lidar?
A tristeza vem à tona quando sentimos que algo não saiu como se desejava e somos pegos de surpresa. Está percebendo que esse sentimento cresceu mais durante o isolamento social?
Geralmente, a tristeza chega a nós quando:
- tenho um sentimento de perda, - recebo uma notícia ruim, como o falecimento de um ente querido, - presenteio alguém e a pessoa não reage como eu gostaria, - dificuldade de lidar com situações adversas, |
Pode parecer que a tristeza deve ser evitada a todo custo, porém é importante enxergar amadurecimentos e crescimentos diante dele. “É preciso administrar a tristeza, ou seja, como eu posso agir diferente diante de um acontecimento triste, quando ele aparecer novamente na minha vida? É assim que devemos entendê-lo”, afirma o psicólogo Carlos Eduardo Soares.
Entenda melhor e cuide de seus momentos de tristeza acompanhando o podcast acima.
Já praticou a autocompaixão hoje?
Uma das práticas amorosas que é possível desenvolver internamente é a autocompaixão, principalmente em tempos incertos como esse, durante uma pandemia e isolamento social. É preciso sermos mais compreensíveis com nós mesmos, ou seja, a gentileza não só para o outro, mas para eu mesmo.
O psicólogo Carlos Eduardo Soares afirma que é muito fácil se culpabilizar e se criticar em períodos de pouco contato físico e possíveis más interpretações. “Cuide-se de forma mais saudável, com mais amor e bondade, como se estivéssemos tratando de quem gostamos muito. Reforce ainda mais esse sentimento durante o isolamento, que causa negatividade e é preciso buscar autocompaixão com mais afinco”, sugere.
Aprenda a desenvolver essa habilidade humana com mais dicas no podcast acima.
Gatilhos e saúde mental: como melhorar?
Você sabe o que é gatilho emocional? É possível que aconteça em momentos que você menos espera. Ele é desenvolvido por alguma brincadeira de mal gosto, bullying ou trauma ocorridos na infância ou adolescência que atingiu de forma significativa essa pessoa.
Carlos Eduardo Soares, psicólogo convidado pela Rádio Aparecida, afirma que os gatilhos ocorrem pela reação diante da situação negativa vivida no passado. “A experiência ruim do passado, ao ser rememorada no presente, transforma-se em gatilho que causa ansiedade, depressão, vergonha, como se eu estivesse desaprovado ou desrespeitado como no passado”.
Entenda melhor esse sentimento e como melhorar sua saúde mental no podcast acima!
Teve aumento de peso na quarentena? Pode ser estresse!
Ao lidarmos com novidades, principalmente na nova realidade do coronavírus, em que parece estarmos longe do “novo normal” acontecer, é comum apresentarmos crises de ansiedade e estresse.
Carlos Eduardo Soares, psicólogo convidado do quadro “Isolamento Social”, explica os principais motivos para esses quadros ocorrerem. “Ao me colocar como ‘obrigado’ a ficar em casa, estar sem perspectivas de como será o dia de amanhã, aliado ao pensamento exacerbado diante do confinamento, potencializa o estresse e dores que a pessoa já possui, como as de estômago e cabeça”, afirma.
A partir disso, recorrer a válvulas de escape como comer compulsivamente e alimentos nada saudáveis pode acontecer, tudo por causa do hormônio do estresse, o cortisol. Entenda melhor sobre esse comportamento no podcast acima!
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