“Eu sou uma mulher negra de 50 anos e de 1,73m. Estou com um turbante de cores vermelhas, amarelas e azuis; uma bata chamada de “abadá” com várias cores e elementos com desenhos de motivos africanos. Eu uso óculos, estou com brincos, colar e pulseiras com búzios, que são as conchinhas bem características usadas pelo povo africano e também pelos indígenas”.
Escute a entrevista ou leia abaixo:
Mona Rikumbi se alegra logo no início do programa, em que a apresentadora Marluce Botelho pede para que o entrevistado se autodescreva, ao dizer que é importante o exercício de entender as diversidades para construir um mundo melhor.
Mulher de muitos palcos
Mona desde pequena já tinha contato com a arte e a partir dos 8 anos já estava no teatro e na dança, que sempre foi algo que ela gostava muito, pois se sentia conectada com seu povo junto às danças africanas.
Se afastou dos palcos com 24 anos ao engravidar e logo depois iniciou carreira como enfermeira, trabalhando por 20 anos nessa profissão. Nos anos 2000 descobriu o diagnóstico em neuromielite óptica, doença degenerativa e progressiva. “Em 2007 fui definitivamente pra cadeira de rodas e de lá pra cá redescobri minha relação com o teatro e a dança”.
Fez história ao dançar no Theatro Municipal
De seus grandes feitos com a dança, se tornou a primeira mulher negra cadeirante a dançar no Theatro Municipal de São Paulo. “Chegar no (Theatro) Municipal é o sonho de todo o artista e o inusitado é chegar aos 40 anos e ali atuar, dançar e fazer história. Eu não sabia que estava fazendo história naquele momento. Meu povo sempre esteve em lugares como esse servindo, limpando, nem tampouco atuando e muitas vezes assistindo. Foi um momento maravilhoso na minha vida e agradeço aos meus ancestrais e para que eu tenha sido a porta aberta para os próximos que virão e que amam a arte e acreditam na cultura”.
Assista ou escute um documentário sobre esse momento histórico:
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