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Entenda o quanto é essencial para a vida ser vacinado

Escrito por Rádio Aparecida

18 JAN 2021 - 14H50 (Atualizada em 15 JUN 2021 - 15H41)

Ouça a primeira reportagem do especial "Vacinas: Essenciais para a Manutenção da Vida" ou, se preferir, leia:


A corrida por uma vacina contra o vírus que matou milhões de pessoas e devastou a economia mundial é centro das atenções em tempos de pandemia. Todos falam de um possível imunizante para que tudo volte ao normal.

Porém, a diminuição da adesão de vacinas - que hoje são Obrigatórias - contra doenças consideradas erradicadas (e que podem voltar), preocupa as autoridades de saúde no Brasil. Tomar vacinas que atualmente fazem parte do Programa Nacional de Imunização é de extrema importância para garantir o bom funcionamento da saúde pública brasileira.

Atualmente, o calendário nacional de imunização do Ministério da Saúde oferece mais de 40 tipos de vacinas para diferentes faixas etárias, que protegem contra enfermidades como: poliomielite; febre amarela; hepatite B; difteria; meningite entre tantas outras.

Campanhas são realizadas todos os anos para que públicos-alvo se mantenham protegidos. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, atuante junto à Organização Mundial de Saúde, o Programa Nacional de Imunização brasileiro (PNI), criado em 1973, é referência mundial, por sua excelência comprovada.

Foram entrevistados nessa reportagem: 

Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações

Dra. Karen Morejon, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia

Érika Martins, mãe de Kalel, bebê de dois meses

Vacinação em queda no Brasil

Ouça a segunda reportagem do especial "Vacinas: Essenciais para a Manutenção da Vida" ou, se preferir, leia:


Dados do Programa Nacional de Imunizações mostram que as coberturas vacinais estão em ritmo de queda desde 2015, e há três anos já não atingem mais nenhuma meta do calendário infantil. 

Em 2011, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que o vírus do sarampo estava em circulação na Europa e na África. No mesmo ano, o estado de São Paulo registrou 26 casos da doençaEm novembro de 2020, de acordo com o Boletim Epidemiológico - 45 do Ministério da Saúde, o Brasil já registrava 8.200 casos de sarampo. Os estados em surto ativo são Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá.

É importante destacar que a vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, disponível gratuitamente nos postos de saúde, e um recente levantamento aponta que a cobertura vacinal da segunda dose do imunizante ficou em pouco mais de 50% em 2020. Dentre o sarampo, destacam-se outras doenças que podem voltar a assombrar o país com a queda constante das coberturas vacinais. 

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a vacinação é um direito desse público para garantir a saúde e proteção contra futuras doençasO Ministério da Saúde tenta buscar respostas para a queda acentuada nessas coberturas, tendo em vista que os principais responsáveis por garantir a segurança das crianças são os pais.

Foram entrevistados nessa reportagem:

Dr. Hakira Roma, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e especialista em medicina preventiva

Dr. Luiz Henrique Mandetta, ex-Ministro da Saúde

Aumento das fake news e quem se intitula antivacina

Ouça a terceira reportagem do especial "Vacinas: Essenciais para a Manutenção da Vida" ou, se preferir, leia:


Com o país em constante queda nas coberturas vacinais, as autoridades de saúde travam duras lutas contra os antivacinas que por diversas teorias se recusam a imunização ou a vacinarem seus filhos, e o pior, são os principais disseminadores de fake news em torno do assunto.

Um artigo da doutoranda do Departamento de Política Científica e Tecnológica o Instituto de Geociências da Unicamp, Dayane Machado, Também assinado por Alexandre Fioravante de Siqueira, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, aponta que redes sociais, locais de comum acesso, são os principais meios de desinformação sobre a eficácia, e o poder de proteção das vacinas.

O artigo também mostra que, apesar de declarações de comprometimento do YouTube, por exemplo, em relação ao combate a desinformações perigosas, as fake news envolvendo imunizações continuam rodando, chegando a cada vez mais pessoas e gerando lucro para produtores de conteúdo e para a própria plataforma. A responsável pela pesquisa afirmou que os boatos que correm normalmente em grupos de redes sociais, questionando os benefícios das vacinas colocam em risco a saúde da população.

O paratleta campeão pan-americano e gerente técnico da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Edmilson Pinheiro, conta como foi acometido pela a poliomielite nos anos 70 durante sua infância quando a vacina contra a doença ainda não era de fácil acesso a toda a população.

Histórias como a do Edmilson são mais comuns no Brasil do que imaginamos. Até a sua erradicação, foram registrados no país quase 27 mil casos de poliomielite entre 1968 e 1989. Relatos, que comprovam que as vacinas são essenciais, e que boatos em torno delas não passam de desinformação que não contribuem em nada para o desenvolvimento do país.  

Foram entrevistados nessa reportagem:

Dayane Machado, doutoranda do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp

Alexandre Fioravante de Siqueira, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos

Edmilson Pinheiro, paratleta campeão pan-americano e gerente técnico da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa

Vacina contra a covid-19 é a esperança da população

Ouça a quarta reportagem do especial "Vacinas: Essenciais para a Manutenção da Vida" ou, se preferir, leia:


Diante da luta contra a desinformação, as ações do Governo Federal, integrado junto às administrações dos estados e municípios, devem ser reforçadas para que as coberturas vacinais voltem a crescer no Brasil. Porém, outra excitação das autoridades de saúde é com relação às constantes mudanças do Ministério da Saúde que só neste ano trocou três vezes o chefe da pasta. O fundador e ex-presidente da Anvisa, dr. Gonzalo Vecina Neto afirma que o desgoverno e falas inadequadas do presidente Jair Bolsonaro, podem atrapalhar uma futura campanha de Vacinação contra a covid-19 no país.

Desde o início da pandemia testes em busca de um imunizante contra o coronavírus marcou as manchetes da imprensa de todo o mundo. Diante dos estudos avançados, quando o Reino Unido aprovou o uso emergencial da vacina produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech, uma esperança se acendeu.

No Brasil, o Governo do Estado de São Paulo já anunciava o plano de imunização no estado através da vacina coronaVac desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. 

Enquanto o Reino Unido aprovava o uso de outros dois imunizantes, os Estados Unidos e outros países já faziam o mesmo. Já o Governo brasileiro se envolveu em polêmicas em torno de um Plano Nacional de imunização e travou batalhas com o governo do estado de São Paulo politizando a vacina, e após os embates o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.

O plano do governo federal garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a doença por meio de três acordos, entre Fiocruz, com a vacina produzida pela universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, além da Covax Facility e Pfizer. A enfermeira pesquisadora e doutora em Epidemiologia, dr. Ethel Maciel, que esteve presente durante a divulgação do plano, apontou erros do Ministério da Saúde. Duas vacinas foram aprovadas para o uso emergencial no Brasil, esperança que move uma nação. Butantan e Fiocruz trazem imunizantes diferentes, mas com eficácia comprovada. 

Foram entrevistados nessa reportagem:

Dr. Gonzalo Vecina Neto, fundador e ex-presidente da Anvisa

Dr. Ethel Maciel, enfermeira pesquisadora e doutora em Epidemiologia

Início da Vacinação de Covid-19 no Brasil

Ouça a última reportagem do especial "Vacinas: Essenciais para a Manutenção da Vida" ou, se preferir, leia:

Para a maioria dos brasileiros uma vacina contra a Covid-19 representa o começo de uma nova história. A aprovação dos imunizantes de Oxford e do Instituto Butantan em parceria com a Sinovac pela a Anvisa gerou grande comoção, quando a enfermeira que é negra e atua na linha de frente contra a doença Mônica Calazans, de 54 anos, tomou a primeira dose da coronaVac no Brasil.

Nesta primeira fase da imunização o Instituto Butantan disponibilizou 6 milhões de doses da coronaVac, que foram distribuídas para todo o país e aguarda agora a aprovação de outras 4 milhões e também de insumos da China para continuar a produção.

No primeiro momento os profissionais da saúde, idosos, além dos quilombolas no estado de São Paulo, serão grupos prioritários, além da coronaVac foi liberada também a vacina de Oxford em parceria com a Astrazeneca que aguarda a liberação da Índia para chegar no Brasil. Aqui o responsável pela sua produção será a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A vacina é um direito de todos, apesar de todas as dificuldades logísticas ou a falta de insumos é preciso união, e que as autoridades voltem os esforços e recursos para salvar a vida das pessoas através da imunização.

É preciso paciência, como diz o ditado "a esperança é a última que morre" e ela deve permanecer viva dentro de nós. A vacinação já começou e logo tudo vai ficar bem.

Foram entrevistados nessa reportagem:

Diretor do Instituto Dimas Covas

Dr. Hakira Roma, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz

Dom Joel Portela Amado, secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

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