Brasil e Chile concluíram as discussões para um acordo de livre comércio. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, foram encerradas negociações que começaram em abril do ano passado, após quatro rodadas. O novo acordo vai incluir 17 temas de natureza não-tarifária, como comércio de serviços, comércio eletrônico, telecomunicações, medidas sanitárias, obstáculos técnicos ao comércio, facilitação do comércio, prioridade intelectual e micro, pequenas e médias empresas.
O analista internacional e professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Daniel Furriela, explica sobre esse novo acordo. “Na verdade, o maior avanço que esse acordo traz é em relação aos critérios adotados para facilitar o comércio. De qualquer forma, a negociação que se iniciou no ano passado demonstra que outros critérios, não propriamente econômicos, podem favorecer o comercio internacional. Um deles seria, por exemplo, as alterações regulatórias da facilitação do comércio, ao se diminuir as exigências de apresentação de documentos nas questões técnicas.”
Para ele, o acordo favorece mais o Chile, que terá acesso à ampla variedade econômica do Brasil, mas a valorização cambial não deve acontecer a curto prazo. Ouça:
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