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Ministério da Saúde reduz intervalo da dose de reforço da vacina contra a Covid-19

Pessoas acima de 18 anos poderão se vacinar novamente

Escrito por Rádio Aparecida

17 NOV 2021 - 14H21 (Atualizada em 19 NOV 2021 - 14H43)

SeventyFour/Shutterstock

O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo da dose de reforço da vacina contra Covid-19. O intervalo passou de seis para cinco meses após o esquema vacinal completo (dose única ou duas doses). Além disso, a partir de agora, a dose adicional está liberada para qualquer pessoa com mais de 18 anos. Até então, a dose de reforço estava aprovada para os maiores de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

O ministro Marcelo Queiroga explicou que não vai divulgar um calendário por faixa etária para a tomar a dose adicional. Para a dose de reforço, ele orienta que a pessoa tome um imunizante diferente do usado no esquema vacinal.

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Estamos a um mês do fim do ano e vemos que a vacinação tem apresentado resultados positivos. Entretanto, é necessário que uma estratégia seja planejada para o ano que vem, a fim de evitarmos que a situação volte a se agravar, assim como tem ocorrido em outros países.

Leia MaisMaior parte da população adulta de SP já foi vacinada contra a Covid-19O Ministério da Saúde informou recentemente que calcula que serão necessários 340 milhões de doses para imunizar o público-alvo. Mas, até agora, não divulgou o cronograma de entrega de doses mês a mês. Disse apenas que vai receber 150 milhões de doses da Pfizer, 180 milhões da AstraZeneca, e que pretende usar um saldo de 134 milhões de doses que devem sobrar neste ano. 

O problema é que nem todas essas doses estão garantidas. O contrato para compra de vacinas da Pfizer em 2022 ainda não foi assinado.

Para a epidemiologista Dra. Ethel Maciel, estudos mais aprofundados, que estão em andamento, irão mostrar qual é a melhor estratégia para a campanha do ano que vemA epidemiologista diz que ainda não é possível saber se a vacina contra a Covid-19 vai entrar para o calendário habitual, pois ainda é necessário aguardar os resultados dos estudos que estão sendo realizados. Por fim, Dra. Ethel afirma que, durante as negociações, o governo precisa se antecipar com relação ao possível surgimentos de novas variantes.


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