Os riscos e as influências por trás dos padrões de beleza

Desde cedo, somos bombardeados por padrões de beleza promovidos pela mídia e pela sociedade. Revistas, redes sociais e campanhas publicitárias criam a ideia de um corpo ‘perfeito’ — magro, definido e, muitas vezes, inalcançável. Mas será que esses padrões refletem a diversidade real dos corpos humanos? É o que responde a nutricionista Joice Campos, no Dicas da Nutri.

A verdade é que, ao tentar se encaixar nesses ideais, muitas pessoas acabam adotando dietas restritivas ou hábitos pouco saudáveis, sem considerar as necessidades reais do corpo. Essa busca incessante pode gerar uma relação negativa com a comida, que passa a ser vista como inimiga, ao invés de fonte de energia e prazer.

A mídia, em especial, desempenha um papel central nesse problema. Filmes, comerciais e influenciadores promovem a imagem de que sucesso e felicidade estão ligados à aparência física, ignorando fatores como genética, metabolismo e saúde mental. Isso pode levar a inseguranças profundas e até a distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia.

Mas existe uma saída. É preciso promover uma visão mais inclusiva sobre o corpo e a alimentação, valorizando a saúde e o bem-estar acima de padrões estéticos. A educação sobre nutrição e amor-próprio é essencial para transformar essa relação, permitindo que cada um se sinta bem em seu corpo, independentemente de peso ou forma física.

Que tal começar hoje a se olhar com mais gentileza e reconhecer o valor do seu corpo além das aparências?

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