"Quem ocupa não tem culpa", afirma padre sobre moradores de prédio desabado

Paulo Pinto/FotosPublicas

Prédio de 24 andares desabou em São Paulo no 1º de maio

Diante da tragédia da queda do prédio no centro de São Paulo no feriado do Dia do Trabalhador, ações estão sendo feitas por meio da solidariedade daqueles que já acompanhavam de perto o dia a dia das ocupações na cidade.

O Notícias em Trinta conversou com padre Julio Lancelotti que possui um trabalho desenvolvido em São Paulo principalmente com as pessoas menos favorecidas. Ele conta como está sendo a acolhida dos moradores atingidos e como neste mesmo momento é importante não criminalizar os grupos de ocupação.

“Estamos vivendo um momento gravíssimo de criminalização e uma onda de ódio muito forte. Grupos e pessoas políticas estão criminalizando as pessoas, esse não é o caminho. Crime é não ter moradia, é não ter onde essas pessoas morarem como tem apontado o Papa Francisco, ‘as pessoas precisam ter teto’”.

Quem tem a intenção de auxiliar os moradores, esses são alguns dos locais de coleta:

- Catedral Santa Ifigênia: Rua Santa Ifigênia, 30;

- Catedral da Sé: Praça da Sé;

- Igreja Universal: Universal do Brás, Avenida Celso Garcia, 499;

- Memorial da América Latina: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda, zona oeste da cidade de São Paulo;

- Roupas de adultos: Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 614, Vila Buarque;

- Ocupação Mauá: Rua Mauá, 340;

- Ocupação Luana Barbosa: Rua Dr. Augusto Miranda, 22 - Vila Pompeia;

- Detran São Paulo: Rua João Brícola, 32 (ao lado da estação São Bento).

Itens primordiais:

- Água;

- Alimentos não perecíveis ou com prazo de validade superior a 30 dias;

- Itens de higiene pessoal e limpeza;

- Roupas infantis;

- Sapatos;

- Cobertores;

- Colchões e colchonetes;

- Copo descartável;

- Sacos de lixo.