O dia 10 de dezembro assinala a data em que, em 1948, foi assinada e adotada a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), e dois anos depois, a instituição do dia dedicado à luta pelos direitos humanos.
Adotada para auxiliar na conduta dos povos e nações, a Declaração assegura que todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos e proíbe a escravidão, a tortura e todas as formas de discriminação e violência.
Em seus 30 artigos, estão descritos os direitos básicos para todas as pessoas do planeta, como educação, saúde, moradia, liberdade. A Declaração também é o instrumento de combate ao preconceito e de proteção à liberdade de expressão de opinião e pensamento.
Dentre os diversos casos que acontecem a todo momento no planeta, o surto de ebola em países africanos e a perseguição religiosa na Síria são dois fortes exemplos de como a efetivação do direito à saúde e à liberdade religiosa ainda tem um longo caminho a percorrer.
O vírus mortal
O surto de ebola que vitimou mais de cinco mil pessoas resultou em inúmeros casos de violação aos direitos humanos nos três países mais atingidos pelo vírus. Casos de restrições à livre movimentação das pessoas, quarentenas de casas e vilas, por vezes inteiras, e violações arbitrárias da liberdade de imprensa foram alguns dos pontos denunciados por instituições e veículos internacionais.
A perseguição aos cristãos
O relatório da fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) “Liberdade Religiosa no Mundo 2014” registrou um número alarmante a respeito da perseguição religiosa. Dos 196 países pesquisados, 81 foram identificados como locais onde existem restrições à liberdade religiosa.
Em 2014, o caso mais evidente foi a perseguição aos cristãos em Mossul, cidade ao norte do Iraque. Os cristãos da cidade foram forçados a converter-se ao Islamismo ou deixar suas casas. Cerca de 30 mil cristãos tiveram que fugir às pressas. O relatório destacou ainda que, pela primeira vez em 1.600 anos, não houve uma Missa dominical.
Veja o mapa da perseguição religiosa no mundo nos países classificados com perseguição "elevada" e "moderada". Outros países classificados com perseguição "preocupante" e "reduzida" e não foram identificados no mapa.
Em 2014, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em mensagem especial para este dia, asseverou que todas as pessoas podem fazer avançar a luta contra a injustiça, a intolerância e o extremismo, e analisou que os países têm a obrigação de proteger os direitos humanos em cada dia do ano:
“Apelo às pessoas a fazerem com que os seus governos sejam responsabilizados. Peço ainda a que se adotem medidas de proteção especiais para os defensores de direitos humanos que corajosamente servem a nossa causa coletiva”.
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