O 5 de maio, Dia Nacional das Comunicações, convida à reflexão sobre a importância dos meios que nos conectam. Na Igreja Católica, comunicar é muito mais que informar: é evangelizar, levar a mensagem de Deus e gerar comunhão.
A data homenageia Cândido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon, Patrono das Comunicações no Brasil. Ele nasceu em 5 de maio de 1865, no Mato Grosso, e dedicou sua vida a conectar os pontos mais isolados do país, implantando linhas telegráficas, como a que ligou Cuiabá a Santo Antônio do Madeira, marco na história da comunicação brasileira.
Ao longo da história, os meios de comunicação foram fundamentais para garantir o acesso à informação e à verdade. No contexto da comunicação católica, essa missão se amplia: é comunicar a fé, anunciar o Evangelho e formar consciências, sempre a serviço da verdade e da esperança.

Em entrevista ao A12, o Editor do Núcleo de Publicações do Santuário Nacional, Victor Hugo Barros, que integra a equipe desde 2014, reforça que comunicar está no próprio DNA da Igreja.
“Os meios de comunicação na missão da Igreja são consequência da própria missão que Jesus deixou. Ele disse aos discípulos: 'O que eu vos disse ao pé do ouvido, falai sobre os telhados.' Por isso, a Igreja sempre encontrou formas de evangelizar. Antes dos meios modernos, já havia a arte sacra nas catacumbas, comunicando esperança. Depois, os murais nas igrejas, que ajudavam os fiéis a conhecer a vida de Jesus e os mistérios da Salvação.”
O jornalista recorda que, ao longo do tempo, a Igreja sempre acompanhou os avanços tecnológicos: jornais, rádio, TV e, hoje, a internet são ferramentas fundamentais na evangelização. Ele destaca que vivemos uma revolução cultural digital e que é essencial que a Igreja esteja presente nesses ambientes.
“A Rádio Aparecida, há mais de 70 anos, leva a mensagem do Santuário Nacional para todo o Brasil. Quantas comunidades, sem sacerdotes, puderam ouvir a Missa graças às transmissões da rádio. E hoje, os meios continuam conectando quem, por doença ou distância, não pode estar presencialmente nas celebrações, mas encontra consolo e esperança pelos meios de comunicação.”
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