Espiritualidade

Deus nos fez para a vida!

Maurício Ribeiro, coordenador dos coroinhas e acólitos do Santuário Nacional (Arquivo pessoal)

Escrito por Maurício Ribeiro

09 MAI 2023 - 13H33 (Atualizada em 23 ABR 2024 - 09H49)

Deer worawut / Shutterstock

O Tempo Pascal é um tempo propício para revermos o que devemos deixar no túmulo e o que deve ressurgir em nós para nos tornar homens e mulheres novos!

A Páscoa é conclusão de que nada termina no túmulo, de que a morte não reinará sobre nós, de que tudo na vida vai da cruz a ressurreição. “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” Com esta frase podemos pensar que quando algumas situações da nossa vida não dão certo, achamos que Deus nos abandona ou que ele não nos houve, mas não. Deus nunca nos abandona! Ele sempre sabe o que faz; às vezes nós é que somos impacientes e ‘cegos’ diante das maravilhas que ele proporciona na nossa vida. Leia MaisAprenda a confiar em Deus

Mesmo nos momentos de escuridão da nossa vida, quando achamos que não há mais solução, quando não vemos mais esperança, Ele está conosco, nos pega pela mão, não desiste de nós.

Neste tempo, ao celebrarmos a Sua Ressurreição, podemos concluir de fato que Deus nunca nos abandona! Sua esperança não ilude, nossa vida não acaba no túmulo, Ele está conosco!

Foi por amor que Cristo sofreu na cruz por nós, foi por amor que Ele assumiu nossos pecados e nos livrou da morte eterna.

Amar uns aos outros: o mandamento mais difícil. A partir desse mandamento, somos chamados a perguntar a nós mesmos e refletir profundamente: “Eu, de fato, amo o meu irmão, o meu próximo? Procuro amar as pessoas que me fizeram o mal? Que me machucaram ou me desprezaram? Tenho consideração e amor pelas pessoas que são próximas de mim? Ou apenas as mantenho perto por interesse?”

Na cruz, Jesus também vive o mandamento mais difícil: o amor aos inimigos. Jesus nos ensina a romper o círculo vicioso do mal, mas e nós? Seguimos Ele ou nosso instinto rancoroso? Se queremos verificar a nossa pertença a Cristo, vejamos como nos comportamos com quem nos feriu, nos magoou, nos desprezou.

A palavra ‘amar’ vai muito além daquilo que imaginamos, porque muitas vezes nós dizemos que amamos, mas é somente da boca para fora. Amar o outro é estar em comunhão, é ser solidário, é estender a mão.

Ao ouvir o mandamento de Jesus, somos convidados a amar o próximo, não da boca para fora, mas de todo o coração. Nossa Páscoa será melhor se amarmos mais com obras do que com palavras.


Escrito por
Maurício Ribeiro, coordenador dos coroinhas e acólitos do Santuário Nacional (Arquivo pessoal)
Maurício Ribeiro

Maurício José Ribeiro Campos Felizardo tem 22 anos e mora em Aparecida. Atualmente, é coordenador dos cerimoniários e coroinhas do Santuário Nacional, e estudante do último ano de licenciatura em Matemática na UNESP (FEG) em Guaratinguetá.

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Por Redação A12, em Espiritualidade

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