No Natal, o que significa acolher Jesus, o Deus da Vida?

Neste Natal, o Santuário Nacional te convidou a acolher o Deus menino. Durante a Novena, os fieis puderam abrir o coração para “acolher Jesus, o Deus da Vida”. O tema deste período de preparação foi mais que uma reflexão, foi um chamado ao encontro com Jesus.

O missionário redentorista e reitor do Santuário Nacional, Pe. Eduardo Catalfo, C.Ss.R., afirmou que “Jesus é o Deus da vida plena, justa, digna e feliz. Ele é a revelação plena e definitiva de um Deus que ama profundamente o ser humano”.

Por isso, quando falamos de acolhê-lo estamos dizendo para deixar que a vida plena e feliz, consequência do Amor imenso de Deus por nós, adentre nossas almas. Nesse sentido, o Papa Francisco também afirmou na Carta Apostólica Admirabile Signum que:

"Em Jesus, o Pai deu-nos um irmão, que vem procurar-nos quando estamos desorientados e perdemos o rumo, e um amigo fiel, que está sempre ao nosso lado; deu-nos o seu Filho, que nos perdoa e levanta do pecado".

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Nas palavras do saudoso pontífice, recordamos que acolher Jesus é reencontrarmos a direção certa em meio às incertezas da vida. É deixar um amigo fiel fazer parte de tudo o que nos envolve. É viver a experiência da misericórdia para seguir em frente.

Foi o próprio Senhor quem nos disse: “eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Ao falar da “vida em abundância”, nosso Senhor espera que sejamos ricos do essencial para ganharmos a vida eterna. Ele veio para que existamos eternamente na vida que há de vir. Aqui neste mundo, contudo, mostra-nos essa abundância em meio à simplicidade.

"Jesus, «manso e humilde de coração» (Mt 11, 29), nasceu pobre, levou uma vida simples, para nos ensinar a identificar e a viver do essencial", afirmou o Papa.

Tudo foi criado por meio dele e para Ele

Em São Paulo, na Carta aos Colossenses, Cristo é apresentado como o Senhor absoluto da criação e da redenção, uma vez que “tudo foi criado por meio dele e para Ele”. Por isso, contemplar a criação é outra forma de acolher Jesus neste Natal.

A criação revela o sentido da Encarnação, pois Deus se faz homem em Jesus, imagem do Deus invisível e cumprimento definitivo da esperança humana.

Neste Natal, em sintonia com o Jubileu da Esperança, portanto, somos convidados a não ter medo, a abrir o coração para acolher Cristo e a celebrar em família um compromisso com a vida humana, vivendo um Natal de paz e bênçãos.

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