A tradição da Igreja recolheu em sua história, e com o tempo fez própria, a expressão latina memento mori. A expressão quer dizer, em tradução livre, “lembre-se da morte”.
Mas não pensemos que se trata de algo macabro, de uma visão negativa ou triste da vida. O que a Igreja queria - e ainda nos quer - dizer com a expressão é o seguinte: a nós, cristãos, é sempre muito bem vinda a lembrança de que nossa vida passará, de que somos peregrinos neste mundo, e que um dia encontraremos o nosso Criador face a face.
Considerando isso, o que primeiro podemos fazer quando a morte atravessa o nosso caminho é, na verdade, algo que devemos fazer muito antes de que isso aconteça: é preciso fomentar, frequentemente em nossas vidas, uma profunda consciência, cheia de fé e de esperança, de que cedo ou tarde a morte atravessará nosso caminho, e de que ela não tem a última palavra.
Assim, chegaremos a este ponto fortalecidos, e cheios de confiança atravessaremos este momento, que sempre é difícil, mas a morte não fará com que “tudo se apague”, pois a fé continuará iluminando nosso peregrinar.
É preciso muito realismo. A morte sempre traz a dor, e a percepção viva da fragilidade de nossa existência, e da contingência radical da nossa vida. Esse realismo nos convida a confiar em nossos amigos e familiares e abrir o coração, sem conservar mágoas ou dores. Convida também a admitir a tristeza, mas também a lembrar dos dons de quem, em vida, nos encheu de alegria e bons exemplos.
Leia MaisA dor da perdaMas é preciso um realismo ainda maior, que só a fé traz. A radical fragilidade foi assumida por Deus em Cristo, o Qual atravessou o umbral da morte (a fragilidade extrema de nossa vida) com vitorioso amor.
Portanto, quando a morte atravessa o nosso caminho, é preciso já estar preparados. Com as nossas velas acessas e óleo em reserva, para olhar de frente para a escuridão da morte e proclamar: com a luz de Cristo, nunca tudo se apaga!
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