Existe, em um país, uma ponte pênsil. São aquelas pontes que se levantam para que os navios possam passar. Ao lado do rio, passava também, debaixo da ponte, uma estrada de ferro.
A um km da ponte, havia um farol. Se o farol estava verde, era sinal que o trem podia passar. Havia sempre um operador de plantão na ponte, para acionar as pesadas máquinas e levantá-la.
Um dia, o operador levou para o serviço o seu filhinho de seis anos. O menino ficou brincando com uma bola, enquanto o pai trabalhava.
De repente, apareceu no horizonte um trem. O operador deu o sinal verde. Mas, quando foi ligar as máquinas, viu o filho lá embaixo, entre as engrenagens, atrás de sua bola que havia caído.
Gritar não dava mais. Neste momento, em um instante, o pai tinha de decidir: Se ligasse as máquinas, o menino na certa morreria esmagado pelas engrenagens. Se não ligasse, o trem se chocaria com a ponte, matando grande número de passageiros.
Então ele optou pela morte do filho e ligou a chave. Mesmo nessa angústia, respondeu com um sorriso ao aceno do maquinista, como fazia sempre.
Imediatamente desceu, a fim de recolher os pedaços do filhinho querido. Mas, a grande surpresa: O garoto, por sorte, estava numa posição tal que não foi atingido por nenhuma engrenagem. Imagine a alegria do pai!
A atitude desse funcionário foi parecida com a de Abraão, quando decidiu sacrificar o filho Isaque, para obedecer a Deus (Gn 22,1-19). Lembra também a atitude de Deus Pai, que preferiu sacrificar o Filho único e querido, para nos salvar. “Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho único...” (Jo 3,16).
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