Como acontece na Igreja a cada 25 anos, 2025 será um Ano Santo, um ano de misericórdia e graça, em que a todos é feito o convite a se converter e a buscar no sacramento da penitência uma vida nova pelo perdão dos pecados. Leia MaisJubileu 2025: Dioceses celebram com peregrinações a abertura do Ano SantoNeste Jubileu, Papa nos pede vários “sim” concretos à vida
Um jubileu periódico, a cada 50 anos, é prescrito na Bíblia, no livro do Levítico: “Santificareis o quinquagésimo ano e proclamareis no país a liberdade para todos” (25,10). O ano jubilar era anunciado ao som do “shofar” (chifre de carneiro), que em hebraico se chama “yobel”, daí o nome “jubileu”.
Na bula de proclamação deste jubileu, intitulada “Spes non confundit”, “a esperança não engana” (Rm 5,5), o Papa Francisco procura fortalecer no mundo cristão a confiança, indicando a esperança como a mensagem central do jubileu, e convidando o povo católico a viver este tempo de reconciliação e renovação.
“Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, porta de salvação, como Ele mesmo disse: 'Eu sou a porta das ovelhas: quem entrar por mim será salvo' (Jo 10,9)." É uma decisão de seguir e deixar-se guiar por Jesus, o Bom Pastor.
Nas grandes basílicas, há uma “porta santa” que só se abre em cada Ano Santo, para a entrada dos fiéis. Comentando esse ritual, diz o Papa: “A porta do coração de Deus está sempre aberta. Voltemos para Ele! Regressemos ao coração que nos ama e perdoa! Deixemo-nos perdoar por Ele, Ele espera por cada um de nós.”
E acrescenta: “A misericórdia de Deus tudo pode. Ela desfaz os nós, derruba os muros, dissolve o ódio e o espírito de vingança. No entanto, muitos hesitam em cruzar a Porta Santa, pois isso exige deixar para trás as contendas e divisões.” De fato, quem é perdoado, sente um forte apelo para viver a misericórdia e a solidariedade para com os irmãos.
O Ano Santo é também tempo de lucrar indulgências, isto é, a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições: confissão e comunhão, visita a uma das igrejas indicadas pelo Bispo da Diocese e oração pelas intenções do Papa.
O Jubileu nos recorda que somos “peregrinos da esperança”, caminhantes nesta terra, guiados por uma promessa maior: a Palavra de Deus, alicerce da nossa esperança. É nela que encontramos força para agir, especialmente em um mundo que clama por justiça e compaixão. Como Igreja, somos convocados a ser instrumentos dessa esperança.
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