Certo dia, dentro do metrô, escutei parte da conversa de duas pessoas que falavam sobre as muitas notícias trágicas, que todos os dias são divulgadas pelos vários meios de comunicação. Uma disse: “Está difícil acreditar em um futuro melhor. Já não tenho mais esperança. Tudo está perdido”.
Antes que eu tentasse participar da conversa, elas desceram em uma estação bem antes da minha. Logo percebi que perdi um tempo precioso e sem volta. Esperei demais para divulgar a Boa Notícia, que não nos permite perder a esperança. A falta de esperança é o pior dos sentimentos, que tem muitos sinônimos: desapontamento, desespero, desilusão, desistência, desconfiança, decepção, desencantamento e ausência da espera saudável que é expectativa de boas notícias. Precisamos ser mais rápidos para anunciar a Boa Notícia:
Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.
Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina,
porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.
Porque meu jugo é suave e meu peso é leve. (Mt 11, 28-30)
Não podemos perder tempo para anunciar a esperança, pois corremos o risco de deixar que os irmãos continuam carregando a “desesperança”, assim como as duas pessoas que desceram antes de mim do metrô e que, certamente, continuaram conversando sobre as trágicas notícias, sem que fossem lembradas por mim, da Boa Notícia.
Qual é a boa notícia?
Leia MaisCaminhos de esperança Quais os efeitos da Esperança? Comunicar a esperança é missão de todosVirtudes teologais: fé, esperança e caridadeA esperança alimenta o bem;
Combate o mal;
Encoraja na fraqueza;
Fortalece na dor;
Ilumina as trevas para que possamos encontrar as saídas;
A esperança derrota as maldições e transforma, pela fé, o lamento em restauração.
O Papa Bento XVI nos deu um grande presente, uma carta inteira dedicada à esperança cristã: a Encíclica “Spe salvi” (É na esperança que fomos salvos):
A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceito, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, e se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho.
Aos seus discípulos, antes da hora da traição, disse Jesus: “Tende confiança! Eu venci o mundo” (Jo 16,33). “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14,27). Aceitar a desesperança é duvidar das Promessas de Deus. "Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rm 12,12).
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