O Papa Francisco aceitou o convite do presidente e das autoridades eclesiásticas da Mongólia para visitar o país entre 31 agosto e 04 de setembro, realizando a 43ª Viagem Apostólica internacional de seu pontificado.
A Mongólia, país pouco conhecido faz fronteira com a China e com a Rússia, sendo conhecido pelas amplas planícies chamadas estepes e pela cultura nômade.
O ponto central da capital, Ulan Bator, é a praça Chinggis Khaan (Gengis Khan), que ganhou esse nome em homenagem ao notório fundador do Império Mongol dos séculos XIII e XIV.

Também em Ulan Bator ficam o Museu Nacional da Mongólia, que exibe artefatos históricos e etnográficos, e o restaurado Mosteiro de Gandantegchinlen, construído em 1830.
A Mongólia tem cerca de três milhões de habitantes numa área de mais ou menos 1,5 milhões de quilômetros quadrados e lá, como na maioria dos países da Ásia, a religião predominante é o budismo, sendo o cristianismo uma religião minoritária.
Passado glorioso
Os mongóis são muito orgulhosos de seu passado glorioso de um povo guerreiro e de seu antigo líder Gengis Khan. Tanto que suas inúmeras estátuas estão espalhadas pelo país a fora e na capital Ulan Battor, uma delas está localizada bem em frente ao prédio do Parlamento.
O império mongol de Gêngis Khan, que na verdade não identifica uma pessoa, mas sim o título de quem ocupava o cargo de líder supremo, significando “chefe oceânico”, junto com seus descendentes ocupou a maior extensão de que se tem notícia, indo do Oceano Pacífico até o Mar Cáspio, daí a razão do título.
O mais incrível é que o império foi sendo conquistado por Khan e seus sucessores no curto período de apenas 75 anos.
Os mongóis de Gêngis Khan eram um povo disperso geograficamente, que não conhecia a escrita, não conhecia a agricultura, comia carne crua, sendo considerado um povo incivilizado até para os padrões da época.
A Mongólia da época de Khan era habitada por diversas tribos: quirquizes, oirates, merquitas, tártaros, caraítas e mongóis. Havia também uma grande diversidade religiosa, de muçulmanos a budistas e tribos xamânicas.
Os mongóis eram foram hábeis cavaleiros e arqueiros e com esses recursos puderam construir um amplo império. Até hoje, as artes da montaria e do arco e flecha são valorizados pelos descendentes de Gengis Khan.
Pequeno rebanho
Ao visitar este país asiático, o Sumo-Pontífice deverá encontrar uma das menores Igrejas do mundo. A Mongólia, de fato, é uma terra onde, após a primeira proclamação do Evangelho feita no primeiro milênio, todos os vestígios foram sendo perdidos.

A Igreja renasceu somente há trinta anos atrás, contando hoje com cerca de 1.400 fiéis no total.
O país e sua Igreja representam uma verdadeira periferia do mundo à qual o Papa mostrou grande atenção, em 2022, ao criar cardeal o jovem prefeito apostólico Giorgio Marengo, um missionário italiano da Consolata.
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