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Por Redação A12 Em Igreja Atualizada em 07 MAI 2020 - 10H00

Adiadas beatificações programadas para maio e junho

Polyana Gonzaga/A12.com
Polyana Gonzaga/A12.com


As cinco cerimônias de beatificação programadas para maio e junho pela Congregação das Causas dos Santos foram adiadas, para uma data a ser definida, por causa da pandemia de coronavírus.

A notícia foi divulgada pelo prefeito do organismo vaticano, Cardeal Angelo Becciu, que falou de “um grande sofrimento, sobretudo para as comunidades eclesiais que se preparavam para a grande festa do povo”.

“É difícil pensar numa 'adaptação' simplesmente por streaming, teria sido um retrocesso”, observou o responsável do dicastério, enfatizando que o processo de beatificação começa do povo, da aclamação que testemunha a ‘fama de santidade’ da pessoa, ou seja, a opinião comum do povo, segundo o qual a vida do novo beato era rica de virtudes cristãs, fecundidade apostólica e morte edificante”.

“Não se excluem outros adiamentos”

Uma decisão necessária por causa das precauções a serem tomadas na fase 2 da luta contra a epidemia e partilhada pelas comunidades locais e pela Santa Sé.

“Quando na Igreja local se celebra uma beatificação, há uma grande participação popular, com milhares e milhares de pessoas, com a necessidade de uma preparação minuciosa, sobretudo espiritual, a fim de redescobrir a figura do novo beato ou mártir, frisou o purpurado.

Leia MaisCatequese do Papa: “A oração é o respiro da fé”Francisco pede acesso universal à vacina contra a Covid-19 quando descobertaNuma situação de isolamento e distanciamento físico, obviamente, isso é extremamente difícil.

“Eis porque a decisão de adiar solicitada pelos bispos e partilhada pela Santa Sé. Por enquanto, cinco beatificações foram adiadas.

Não se excluem outros adiamentos. Acompanhamos a evolução da pandemia e as medidas relacionadas a ela, sublinhou o prefeito da Congregação das Causas dos Santos.

Cardeal Stefan Wyszyński

Dentre as figuras mais conhecidas que serão beatificadas mais tarde, está o Cardeal Stefan Wyszyński.

O Primaz da Polônia, que desde 1948 também governou as dioceses de Varsóvia e Gniezno, trabalhou muito para preservar e nutrir a fé de seu povo e da Igreja na Polônia durante os anos mais difíceis de opressão do regime comunista, com o qual tratou várias vezes com o objetivo de não exacerbar o conflito. Ele também é considerado o pai espiritual e o precursor da obra de São João Paulo II.

Os outros futuros beatos: religiosos, mártires e leigos

Irmã Lúcia da Imaculada Conceição: Religiosa professa do Instituto das Servas da Caridade, um exemplo na assistência aos pobres e doentes no hospital e também a domicílio, lembrada por todos por sua capacidade de transformar as amarguras em sorrisos.

Maria Luigia do Santíssimo Sacramento: fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas Adoradoras da Santa Cruz, que se dedicou particularmente na educação dos jovens e era chamada em vida de a “monja santa”.

Cayetano Giménez Martìn: Sacerdote proveniente de Alfornòn, na Espanha, e 15 companheiros entre religiosos e leigos, destinados a enriquecer as fileiras de mártires causadas pela Guerra Civil Espanhola. Eles foram perseguidos por pertencerem à Igreja e a Jesus e mortos por ódio à fé.

Sandra Sabattini: Jovem leiga, discípula espiritual de Dom Benzi e de sua Comunidade Papa João XXIII, morta aos 23 anos.

Fonte: Vatican News

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